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Famílias atingidas por enchente devem receber unidades habitacionais em fevereiro
Terça-feira, 13 Janeiro de 2015 - 10:24 | RONDONIAGORA

Segundo explicou José Pimentel, secretário adjunto da Sempedec, a documentação atualizada garante o direito das famílias de integrarem o programa. A Seas já confirmou que quinhentas e trinta famílias já foram devidamente cadastradas como aptas, mas ainda precisam ser localizadas para preencherem os formulários padronizados enviados recentemente pelo Ministério da Integração. Há mais de quinhentas outras famílias a serem ainda avaliadas segundo suas situações no CadÚnico e que deverão também preencher a documentação, mas a nossa equipe está trabalhando com bastante rapidez e todos deverão estar quites nos próximos dias, informou o secretário.
Os condomínios Orgulho do Madeira, financiado pelo Banco do Brasil, e Porto Madeiro, financiado pela Caixa Econômica Federal, são os locais que receberão essas famílias. A previsão de entrada deles nos condomínios é para o mês de fevereiro. Isso para nós é prioridade em função de uma possível nova cheia, porque se as famílias ainda estiverem em locais de risco teremos maiores dificuldades para retirá-las devido aos sedimentos que restaram. Se acontecer nova cheia e elas ainda estiverem nessas áreas o nosso trabalho será muito dificultado, de forma que precisamos agir rápido, disse Pimentel.
Dentre as famílias procuradas para o preenchimento da documentação constam também as que foram abrigadas no Parque de Exposições. Temos tido dificuldades com algumas dessas famílias. Para se ter uma idéia, o Governo do Estado renovou o aluguel social a fim de que elas deixem o Parque. Das trinta famílias que restavam no local, vinte delas já estão providenciando sua saída, mas dez estão ainda resistindo a sair. Entre os motivos alegados, dizem não poder sair enquanto não resolverem pendências judiciais com as Usinas. Mas isso não é um problema da Prefeitura ou do Governo do Estado. É um problema particular, que independe das responsabilidades do poder púbico executivo de providenciar socorro a atingidos por acidentes naturais, explicou José Pimentel.
Os laudos elaborados pela Defesa Civil Municipal, baseados nos trabalhos de levantamentos da empresa contratada pela Prefeitura para a avaliação das condições dos bairros atingidos, já foram todos encaminhados ao Ministério da Integração. Cerca de mil e cem famílias deverão ser contempladas pelo programa Minha Casa Minha Vida nesta primeira etapa. Assim que concluirmos a documentação e enviar tudo para o Ministério das Cidades, esperamos ver liberado os condomínios para que todo esse pessoal possa ser devidamente alocado nessas unidades habitacionais, afirmou o secretário.