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Farmácia da Capital é flagrada pela Polícia vendendo máscaras pelo dobro do preço

Quarta-feira, 18 Março de 2020 - 13:02 | da Redação


Farmácia da Capital é flagrada pela Polícia vendendo máscaras pelo dobro do preço

O responsável pela Farmácia Mais Econômica, localizada na Avenida Jatuarana, Bairro Eldorado, na Zona Sul de Porto Velho, foi autuado na manhã desta quarta-feira (18), após ser constatado crime contra a economia popular no preço da máscara descartável, durante uma fiscalização realizada pela Delegacia do Consumidor, Procon, Inmetro e Vigilância Sanitária Municipal, para averiguar a venda de produtos necessários para proteção contra o Coronavírus.

Segundo o Procon, no local foi constatado que no sistema da farmácia a máscara estava custando R$ 70, mas estava sendo repassada ao consumidor por R$150. Os fiscais verificaram as notas de entrada e saída do produto. O proprietário foi intimado pela Polícia Civil a prestar esclarecimentos na delegacia.


Farmácia da Capital é flagrada pela Polícia vendendo máscaras pelo dobro do preço

Os fiscais também estiveram no Supermercado Irmãos Gonçalves da Avenida Jatuarana, mas nada de irregular foi constatado, já que o estabelecimento comercial não tinha álcool em gel nas prateleiras.

A fiscalização esteve ainda na empresa Rondoquimica, na Avenida Amazonas e Supermercado Oliveira, da Avenida Mamoré, mas também não foram encontradas irregularidades. Os dois estabelecimentos não tinham mais álcool em gel.

Segundo a delegada Noelle Caroline, a ação visa combater o excessivo preço cobrado por álcool em gel, máscaras e luvas, com o objetivo de coibir crimes contra a economia popular. “Queremos deixar claro que as mercadorias e produtos que já estão em estoque e foi adquirida antes dessa situação delicada que estamos vivendo, devem ter o valor mantido para que preserve a livre circulação das mercadorias, uma vez que o interesse público deve estar em primeiro lugar”, orientou.

A delegada ressaltou que os responsáveis por comércios que forem flagrados cometendo abusos, serão punidos conforme manda a Lei 1951 que regula os crimes contra a economia popular. “A elevação sem justa causa de produtos excessivas essenciais ao povo constitui crime. Esse não é o momento de os supermercados aferirem lucro e vamos continuar atuando”, alertou Noelle Caroline.

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