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Forças Armadas da Bolívia controlam Cobija, diz TV estatal
Domingo, 14 Setembro de 2008 - 12:30 | G1
O governo da Bolívia anunciou neste domingo (14) que as Forças Armadas tomaram o controle de Cobija, capital do estado de Pando, palco dos principais conflitos de rua entre governistas e oposicionistas que mataram cerca de 30 pessoas nos últimos dias no país.
Apesar de criticarem o que chamaram de "militarização" de Cobija, os governadores de oposição anunciaram que vão se reunir com Evo Morales neste domingo para tentar um acordo.
Segundo fontes do governo, o Exército tomou conta das unidades policiais e militares da região e está patrulhando as ruas da capital, que, assim como o resto do departamento, está em estado de sítio desde a noite de sexta-feira. Não há informação sobre vítimas.
Apesar de criticarem o que chamaram de "militarização" de Cobija, os governadores de oposição anunciaram que vão se reunir com Evo Morales neste domingo para tentar um acordo.
Hugo Mopi, porta-voz do governo de Pando, negou que a cidade tenha sido tomada. Segundo ele, os militares "estão no aeroporto e nos quarteis", mas, nas ruas, "tudo está normal".
Segundo ele, o foco de conflito segue sendo o aeroporto da cidade. Ele disse também que os cidadãos de Cobija não querem que o Exército entre na cidade e que não vão respeitar o estado de sítio.
Testemunhas ouvidas pela agência Reuters disseram que o clima em Cobija era calmo neste domingo, sem presença de tropas.
O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, disse que há uma ordem de prisão contra o governador de Pando, Leopoldo González, acusado pelo governo de envolvimento nas mortes provocadas pelos confrontos e também de descumprimento do estado de sítio. Ele negou as acusações.
O ministro do Governo, Alfredo Rada, pediu ao Congresso que investigue o que ele chamou de "genocídio" no estado.
Negociação difícil
O governo da Bolívia e os governadores oposicionistas tentam reiniciar um difícil diálogo de pacificação do país neste domingo, depois da escalada de violência dos últimos dias.
Apesar de criticarem o que chamaram de "militarização" de Cobija, os governadores de oposição anunciaram que vão se reunir com Evo Morales neste domingo para tentar um acordo.
Segundo fontes do governo, o Exército tomou conta das unidades policiais e militares da região e está patrulhando as ruas da capital, que, assim como o resto do departamento, está em estado de sítio desde a noite de sexta-feira. Não há informação sobre vítimas.
Apesar de criticarem o que chamaram de "militarização" de Cobija, os governadores de oposição anunciaram que vão se reunir com Evo Morales neste domingo para tentar um acordo.
Hugo Mopi, porta-voz do governo de Pando, negou que a cidade tenha sido tomada. Segundo ele, os militares "estão no aeroporto e nos quarteis", mas, nas ruas, "tudo está normal".
Segundo ele, o foco de conflito segue sendo o aeroporto da cidade. Ele disse também que os cidadãos de Cobija não querem que o Exército entre na cidade e que não vão respeitar o estado de sítio.
Testemunhas ouvidas pela agência Reuters disseram que o clima em Cobija era calmo neste domingo, sem presença de tropas.
O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, disse que há uma ordem de prisão contra o governador de Pando, Leopoldo González, acusado pelo governo de envolvimento nas mortes provocadas pelos confrontos e também de descumprimento do estado de sítio. Ele negou as acusações.
O ministro do Governo, Alfredo Rada, pediu ao Congresso que investigue o que ele chamou de "genocídio" no estado.
Negociação difícil
O governo da Bolívia e os governadores oposicionistas tentam reiniciar um difícil diálogo de pacificação do país neste domingo, depois da escalada de violência dos últimos dias.