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Governo deu calote na Civil e não responde ao sindicato

Domingo, 16 Novembro de 2014 - 10:28 | RONDONIAGORA


FALTAM 4% DE AUMENTO NOS VENCIMENTOS DOS POLICIAIS



O pagamento do mês de novembro dos policiais civis do Estado de Rondônia continua sem o acréscimo de 4% de aumento acordado entre o Governo e a categoria, mediado pelo Poder Judiciário, para por fim a greve do ano passado. O Sindicato dos Policiais Civis (Sinsepol) encaminhou ofícios ao Executivo pedindo explicações, mas até agora nada foi respondido. Pelo acordo, os policias receberiam 2% de aumento em outubro; 2% em novembro; e 2% em dezembro. A folha de novembro fechou, segundo o sindicalista Jales Moreira, e não foi incluído o reajuste. “A Polícia Civil pode até parar para exigir o cumprimento do acordo”, disse Jales.

Na verdade, o Governo não falou nada até agora porque não tem como honrar o acordo. O Estado continua se adequando a Lei de Responsabilidade Fiscal para fechar o ano de 2014. Todos os dias o Diário Oficial do Estado traz demissão de comissionados, fim de gratificações e dispensa de militares da reserva. Todas as medidas estão sendo adotadas para garantir o pagamento de dezembro e décimo terceiro em dia.

Saúde
Nesta semana, o presidente do Sindsaúde Caio Marin, reuniu-se com o secretário Williames Pimentel, onde questionou várias situações pendentes com os servidores da saúde. Um dos questionamentos foi o pagamento da diferença das progressões, cujos cálculos já estão prontos.

Pimentel disse que até a próxima segunda-feira 18, ele deve agendar uma reunião em conjunto com os titulares ou representantes legais das Secretarias de Planejamento, de Finanças e Superintendência de Recursos Humanos para a discussão da forma de pagamento e suas respectivas datas.

Outro questionamento foi sobre a insalubridade. A Sesau vai pedir celeridade na elaboração dos laudos por parte da comissão que fora nomeada pelo Governo, presidida pelo médico Álvaro Gerhardt. Desde 2010, milhares de servidores não recebem adicional de insalubridade.

No que diz respeito ao pagamento dos plantões extras e diárias dos servidores do Estado à disposição dos municípios a Sesau aguarda um posicionamento da Procuradoria Geral (PGE). Segundo Caio, vários servidores cedidos enfrentam o problema porque não há convênio que permita que o Município pague a despesa.

O problema das consignações, segundo esclareceu o coordenador técnico da Sesau, Álvaro Paraguassu já foram liquidados.  Muitos servidores estavam com crédito suspenso na Praça por dívidas oriundas dos repasses não-honrados pelo  Governo do Estado que descontou em folha, mas não repassou aos bancos e sindicatos.

A reunião não foi só de cobranças, mas também de reconhecimento pelo trabalho de ambos os lados. Caio Marin disse que apesar das várias pendências com a Sesau, a secretaria vem realizando bom trabalho na Saúde, seja modernizando ou construindo hospitais, seja melhorando a condição de trabalho nas unidades.

Rondoniagora.com

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