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GOVERNO NÃO RENOVA CONTRATO E JOÃO PAULO II E HOSPITAL DE BASE FICAM SEM ANESTESISTAS POR TEMPO INDETERMINADO
Sexta-feira, 01 Julho de 2011 - 10:41 | RONDONIAGORA
Somente 1 dos 28 anestesistas do Estado está na escala de plantão desta sexta-feira para atender os pacientes das duas maiores unidades hospitalares públicas de Rondônia. Todas as cirurgias eletivas do João Paulo II e Hospital de Base estão suspensas porque o Governo não renovou o contrato emergencial com os profissionais.
Os anestesiologistas prestaram serviços até o dia 30 de junho por força de liminar concedida pela Justiça depois que pediram rescisão do contrato por falta de pagamento. A Secretaria de Estado da Saúde quitou a dívida e contratou o Instituto Nacional de Tecnologia e Serviço uma ONG da Bahia para recontratar os profissionais da saúde. O representante da empresa veio à Rondônia, combinou um salário com os anestesistas, chegou a firmar contrato, mas o Governo, inexplicavelmente, interferiu nas negociações entre a empresa contratada e os anestesistas para redução do pagamento acertado. Nos últimos seis meses trabalhamos sob uma terrível pressão. Queremos conversar com o Governo outras questões do contrato, além do valor já acertado por essa empresa de fora, explica o anestesiologista Ricardo Costa.
Para atender a demanda do Hospital de Base e João Paulo II, são necessários 8 anestesistas por dia. Até agora não há previsão para que a situação seja normalizada.
O promotor de Justiça da Saúde, Hildon de Lima Chaves, que realizou inspeção nesta quinta-feira no pronto socorro, programou reunião com o secretário Orlando Ramirez e diretores das duas unidades de Saúde para exigir medidas urgentes em relação ao caos no setor e tentar mediar negociação com os anestesistas que estão sem contrato. Em dois e meio a frente desta promotoria eu nunca vi o João Paulo II em estado tão crítico. Os pacientes dormem como em beliches, com colchões no chão colocados em baixo das camas. Fiquei estarrecido com o que vi e isso não pode continuar assim disse o promotor.
Os anestesiologistas prestaram serviços até o dia 30 de junho por força de liminar concedida pela Justiça depois que pediram rescisão do contrato por falta de pagamento. A Secretaria de Estado da Saúde quitou a dívida e contratou o Instituto Nacional de Tecnologia e Serviço uma ONG da Bahia para recontratar os profissionais da saúde. O representante da empresa veio à Rondônia, combinou um salário com os anestesistas, chegou a firmar contrato, mas o Governo, inexplicavelmente, interferiu nas negociações entre a empresa contratada e os anestesistas para redução do pagamento acertado. Nos últimos seis meses trabalhamos sob uma terrível pressão. Queremos conversar com o Governo outras questões do contrato, além do valor já acertado por essa empresa de fora, explica o anestesiologista Ricardo Costa.
Para atender a demanda do Hospital de Base e João Paulo II, são necessários 8 anestesistas por dia. Até agora não há previsão para que a situação seja normalizada.
O promotor de Justiça da Saúde, Hildon de Lima Chaves, que realizou inspeção nesta quinta-feira no pronto socorro, programou reunião com o secretário Orlando Ramirez e diretores das duas unidades de Saúde para exigir medidas urgentes em relação ao caos no setor e tentar mediar negociação com os anestesistas que estão sem contrato. Em dois e meio a frente desta promotoria eu nunca vi o João Paulo II em estado tão crítico. Os pacientes dormem como em beliches, com colchões no chão colocados em baixo das camas. Fiquei estarrecido com o que vi e isso não pode continuar assim disse o promotor.
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