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Governos Federal e Estadual se unem pela preservação dos quelônios

Terça-feira, 29 Setembro de 2009 - 13:07 | Josi Gonçalves


Na última segunda-feira o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais renováveis) e a Seagri (Secretaria de Estado de Agricultura) firmaram um Termo de Cooperação Técnica para a conservação e o manejo de quelônios.



O projeto Quelônios da Amazônia já está na sua trigésima quarta temporada pela preservação das espécies. "Já era tempo de termos mais uma mão forte nos apoiando neste processo", afirma César Luiz da Silva Guimarães, superintendente do Ibama em Rondônia.

O documento assinado por César Guimarães e Carlos Magno Ramos, secretário estadual de agricultura prevê a execução do projeto nas comunidades ribeirinhas de Costa Marques, São Francisco, Alta Floresta do Oeste e Pimenteiras do Oeste. A proposta é realizar ações de proteção, manejo e educação ambiental pertinentes aos quelônios nessas regiões do Vale do Guaporé.

Ao Ibama cabe coordenar e assessorar as atividades de proteção e manejo de quelônios, ministrar cursos de Educação Ambiental junto às comunidades ribeirinhas dos municípios supracitados, além de fornecer o apoio logístico necessário à plena execução das atividades referentes ao projeto. Caberá a Seagri o fornecimento do apoio técnico, infraestrutura necessária a plena execução das atividades e pesquisas, ligada a esta secretaria, a Ecomec, cabe a execução das atividades seguindo as recomendações da Seagri e do Ibama.

De acordo com o superintende do Ibama em Rondônia essa ação conjunta demonstra a vontade de todos os órgãos em fazer a diferença. “O caminho é esse: trabalhar juntos. A Seagri como órgão de fomento e o Ibama como órgão de regulamentação ambiental, afinal não é apenas uma entidade que fará a diferença, mas sim o conjunto. Já prevê a constituição brasileira que os cuidados com o meio ambiente é tarefa de todos, sejam entidades, ou cidadãos brasileiros”, disse Guimarães.

O secretário estadual de Agricultura enfatizou ainda que “muitos crimes ambientais já foram cometidos e hoje é preciso regularizar o passivo ambiental e trabalhar de mãos dadas em projetos como esse. Ganha o meio ambiente e o Estado que além de atender às necessidades de sobrevivência do produtor também minimiza os problemas ecológicos e diminui as pressões ambientais”, finalizou Magno.

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