Geral
Greve na educação tem adesão de 80% no primeiro dia
Quinta-feira, 23 Fevereiro de 2012 - 17:12 | Assessoria
A insatisfação dos trabalhadores em educação estaduais com o governo do Estado pode ser verificada no primeiro dia de greve da categoria com a adesão de 80% dos profissionais.
De acordo com levantamento feito pelo Sintero, a greve atinge escolas estaduais nos 52 municípios e seus distritos. Em algumas localidades todas as escolas fecharam nesta quinta-feira, dia 23/02.
Os trabalhadores em educação estaduais decidiram entrar em greve depois que tiveram negado por parte do governo o atendimento das reivindicações: aumento salarial de 15% no vencimento básico; aumento de 100% na gratificação de unidade escolar que hoje é de R$ 90,00 para técnicos administrativos, R$ 130,00 para professores em sala de aula e de R$ 150,00 para professores lotados em outros setores das escolas; envio do Plano de Carreira à Assembleia Legislativa em março; auxílio alimentação no valor de R$ 250,00; destinação mensal de R$ 500 mil para pagamento da licença prêmio com critérios a serem definidos pela categoria em assembleia; e garantia do pagamento do auxílio saúde aos aposentados no valor de R$ 150,00.
Nesta quinta-feira foram realizados atos públicos e manifestações de protesto em várias localidades do Estado.
A maior manifestação ocorreu em Porto Velho, em frente ao Palácio do Governo, onde os trabalhadores em educação se reuniram para protestar.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que o governo não está se negando a dialogar, mas a proposta de aumento salarial de 6,5% foi prontamente rejeitada pela categoria.
Para sexta-feira está prevista mais uma assembleia com concentração na Praça das Três Caixas DÁgua, de onde os trabalhadores deverão sair em passeata pelas ruas centrais de Porto Velho.
A direção do Sintero não descarta a realização de atos de protesto em frente à Seduc com a participação de caravanas de todo o Estado.
Os trabalhadores em educação permanecerão em greve pelo menos até o dia 1º de março, quando está prevista uma nova audiência com o governador Confúcio Moura para discutir a pauta de reivindicações. O resultado da audiência será avaliado pelos trabalhadores em assembleia. Se não houver um acordo, a greve poderá continuar por tempo indeterminado.
Durante a manifestação o presidente do Sintero reiterou que a educação representa mais da metade dos servidores públicos, mas conta com recursos limitados para pagar folha. A educação conta com apenas 25% do orçamento do Estado para construir escolas, custear todas as despesas de manutenção das escolas e das Representações de Ensino, pagar o transporte escolar e todas as demais despesas da educação. Isso faz com que sobre poucos recursos para a folha de pagamento e o governo vive dizendo que não tem como aumentar os salários, disse Manoel Rodrigues.
Para o sindicalista, a situação vai mudar quando o governo aumentar o percentual de investimento na educação ou utilizar recursos do orçamento para as despesas. 25% é o mínimo que a lei exige de investimentos na educação. Infelizmente o governo toma o percentual mínimo como teto. O governo precisa aumentar os investimentos na educação e fazer como em outros Estados, onde o percentual chega a 30% do orçamento, disse.
Municipais
Além de coordenar a greve dos trabalhadores em educação estaduais, a direção do Sintero também coordena a greve dos trabalhadores em educação municipais de Porto Velho.
Nesta quinta-feira a categoria realizou manifestação em frente à Prefeitura para cobrar uma resposta do prefeito à pauta de reivindicações.
Nesta sexta-feira os trabalhadores em educação municipais se unem aos estaduais para uma manifestação pelas ruas de Porto Velho.
A categoria permanece em greve até o dia 28 de fevereiro, enquanto aguardam uma reunião com o prefeito Roberto Sobrinho. Após a resposta do prefeito uma nova assembleia de avaliação será realizada. Se a resposta não for satisfatória, a greve poderá continuar por tempo indeterminado.
De acordo com levantamento feito pelo Sintero, a greve atinge escolas estaduais nos 52 municípios e seus distritos. Em algumas localidades todas as escolas fecharam nesta quinta-feira, dia 23/02.
Os trabalhadores em educação estaduais decidiram entrar em greve depois que tiveram negado por parte do governo o atendimento das reivindicações: aumento salarial de 15% no vencimento básico; aumento de 100% na gratificação de unidade escolar que hoje é de R$ 90,00 para técnicos administrativos, R$ 130,00 para professores em sala de aula e de R$ 150,00 para professores lotados em outros setores das escolas; envio do Plano de Carreira à Assembleia Legislativa em março; auxílio alimentação no valor de R$ 250,00; destinação mensal de R$ 500 mil para pagamento da licença prêmio com critérios a serem definidos pela categoria em assembleia; e garantia do pagamento do auxílio saúde aos aposentados no valor de R$ 150,00.
Nesta quinta-feira foram realizados atos públicos e manifestações de protesto em várias localidades do Estado.
A maior manifestação ocorreu em Porto Velho, em frente ao Palácio do Governo, onde os trabalhadores em educação se reuniram para protestar.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que o governo não está se negando a dialogar, mas a proposta de aumento salarial de 6,5% foi prontamente rejeitada pela categoria.
Para sexta-feira está prevista mais uma assembleia com concentração na Praça das Três Caixas DÁgua, de onde os trabalhadores deverão sair em passeata pelas ruas centrais de Porto Velho.
A direção do Sintero não descarta a realização de atos de protesto em frente à Seduc com a participação de caravanas de todo o Estado.
Os trabalhadores em educação permanecerão em greve pelo menos até o dia 1º de março, quando está prevista uma nova audiência com o governador Confúcio Moura para discutir a pauta de reivindicações. O resultado da audiência será avaliado pelos trabalhadores em assembleia. Se não houver um acordo, a greve poderá continuar por tempo indeterminado.
Durante a manifestação o presidente do Sintero reiterou que a educação representa mais da metade dos servidores públicos, mas conta com recursos limitados para pagar folha. A educação conta com apenas 25% do orçamento do Estado para construir escolas, custear todas as despesas de manutenção das escolas e das Representações de Ensino, pagar o transporte escolar e todas as demais despesas da educação. Isso faz com que sobre poucos recursos para a folha de pagamento e o governo vive dizendo que não tem como aumentar os salários, disse Manoel Rodrigues.
Para o sindicalista, a situação vai mudar quando o governo aumentar o percentual de investimento na educação ou utilizar recursos do orçamento para as despesas. 25% é o mínimo que a lei exige de investimentos na educação. Infelizmente o governo toma o percentual mínimo como teto. O governo precisa aumentar os investimentos na educação e fazer como em outros Estados, onde o percentual chega a 30% do orçamento, disse.
Municipais
Além de coordenar a greve dos trabalhadores em educação estaduais, a direção do Sintero também coordena a greve dos trabalhadores em educação municipais de Porto Velho.
Nesta quinta-feira a categoria realizou manifestação em frente à Prefeitura para cobrar uma resposta do prefeito à pauta de reivindicações.
Nesta sexta-feira os trabalhadores em educação municipais se unem aos estaduais para uma manifestação pelas ruas de Porto Velho.
A categoria permanece em greve até o dia 28 de fevereiro, enquanto aguardam uma reunião com o prefeito Roberto Sobrinho. Após a resposta do prefeito uma nova assembleia de avaliação será realizada. Se a resposta não for satisfatória, a greve poderá continuar por tempo indeterminado.
Veja Também
ESTADO NÃO TEM COMO CONCEDER REAJUSTE SUPERIOR A 6,5%, DIZ SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
Em coletiva na manhã desta sexta-feira em Porto Velho, o secretário da Educação, Júlio Olivar disse que o Estado não tem como conceder reajuste sup...
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO DIZ QUE APENAS 35% DOS TRABALHADORES DA CAPITAL ESTÃO PARADOS
A secretária da Educação de Porto Velho, Maria de Fátima Ferreira, disse que apenas 35% dos servidores do setor aderiram a greve declarada pelo Sin...
DESEMBARGADOR DETERMINA FIM DA GREVE NA EDUCAÇÃO EM RONDÔNIA
A greve dos trabalhadores em educação estaduais, iniciada dia 23 de fevereiro, ganha força e mais adesões a cada dia em todo o Estado. Prova do suc...