Geral
Greve na UNIR é mantida
Terça-feira, 04 Setembro de 2012 - 11:28 | RONDONIAGORA
Sem ver atendidos itens considerados vitais para o funcionamento pleno da Universidade, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Rondônia ADUNIR decidiu manter a greve que já decorre há quase quatro meses, como forma de sensibilizar a sociedade e pressionar o MEC a oferecer respostas que levem a encontrar soluções necessárias para superar as dificuldades.
A nota da ADUNIR é clara quando trata do que são classificados de nossos problemas especiais, questões que vêm se arrastando há muito tempo e que comprometem a instituição, e isso não é só o baixo salário pago aos professores.
Para exemplificar a nota da ADUNIR cita que o servidor que distribui cafezinho durante as sessões do STF recebe salário maior do que um professor com doutorado e dedicação exclusiva, e segue: O que nos ameaça não é a crise é de consciência. O país cresce dentro de um gargalo porque não tem profissionais qualificados, retrato de uma universidade pública jogada a quinto plano. A ignorância política, a truculência do gestor público ignora as necessidades e as reivindicações das universidades públicas.
O gestor (público deve saber) que o poder não lhe pertence, que está ali para cumprir uma função pública designada e regulada por lei. O próprio gestor precisa ser informado da diferença básica entre governo e Estado: ele é parte do governo, transitório, limitado não é o Estado, permanente, durável, alimentado pelos servidores públicos, ou seja, nós, os grevistas que lutam por um direito fundamental. No Brasil, há uma inversão dos papéis e das funções públicas.
Os pontos vitais elencados pela nota da Adunir são: Faltam laboratórios e equipamentos básicos (como extintores de incêndio); não há recursos para a pavimentação e limpeza suficiente, segurança institucional e interna; em alguns campi, as condições de infra-estrutura são absolutamente debilitadas (como não ter papel higiênico e lâmpadas); seriam necessários mais duas centenas de servidores técnico-administrativos; precisamos contratar outras centenas de professores para compor a bolha de vagas inchada com o reuni (programa de apoio a planos de reestruturação e expansão das universidades federais); carecemos de modernização e aquisição de livros, periódicos, revistas especializadas; do mesmo modo, faltam recursos para a iluminação adequada e para concluir as obras iniciadas
Assessoria de Imprensa
A nota da ADUNIR é clara quando trata do que são classificados de nossos problemas especiais, questões que vêm se arrastando há muito tempo e que comprometem a instituição, e isso não é só o baixo salário pago aos professores.
Para exemplificar a nota da ADUNIR cita que o servidor que distribui cafezinho durante as sessões do STF recebe salário maior do que um professor com doutorado e dedicação exclusiva, e segue: O que nos ameaça não é a crise é de consciência. O país cresce dentro de um gargalo porque não tem profissionais qualificados, retrato de uma universidade pública jogada a quinto plano. A ignorância política, a truculência do gestor público ignora as necessidades e as reivindicações das universidades públicas.
O gestor (público deve saber) que o poder não lhe pertence, que está ali para cumprir uma função pública designada e regulada por lei. O próprio gestor precisa ser informado da diferença básica entre governo e Estado: ele é parte do governo, transitório, limitado não é o Estado, permanente, durável, alimentado pelos servidores públicos, ou seja, nós, os grevistas que lutam por um direito fundamental. No Brasil, há uma inversão dos papéis e das funções públicas.
Os pontos vitais elencados pela nota da Adunir são: Faltam laboratórios e equipamentos básicos (como extintores de incêndio); não há recursos para a pavimentação e limpeza suficiente, segurança institucional e interna; em alguns campi, as condições de infra-estrutura são absolutamente debilitadas (como não ter papel higiênico e lâmpadas); seriam necessários mais duas centenas de servidores técnico-administrativos; precisamos contratar outras centenas de professores para compor a bolha de vagas inchada com o reuni (programa de apoio a planos de reestruturação e expansão das universidades federais); carecemos de modernização e aquisição de livros, periódicos, revistas especializadas; do mesmo modo, faltam recursos para a iluminação adequada e para concluir as obras iniciadas
Assessoria de Imprensa