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Greve nacional dos bancários tem 70% de agências fechadas em Rondônia

Terça-feira, 18 Setembro de 2012 - 16:10 | Rondineli Gonzalez


A exemplo do que aconteceu nos últimos dois anos, a greve nacional dos bancários começou com um saldo positivo já aguardado pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO). O índice geral apontado até o meio dia desta terça-feira, 18/9, foi de 70% das agências fechadas no Estado.



Apenas as agências do Banco do Brasil da avenida Calama e do Banco da Amazônia funcionaram parcialmente durante a manhã deste primeiro dia de greve na Capital. No interior, contudo, o número chegou a surpreender em municípios como Rolim de Moura, onde todas as agências foram fechadas, inclusive a agência do Banco da Amazônia.

“Eles se mostraram verdadeiros guerreiros, aderindo à greve onde outros colegas ainda não se decidiram”, disse Ivone Colombo, diretora da Regional Rolim de Moura, se referindo especialmente a estes funcionários do Banco da Amazônia.

Nos demais municípios os bancos privados novamente foram os que mais ofereceram resistência à greve e, mesmo com os avisos e presença de bancários grevistas, promoveram o atendimento parcial aos clientes.

Para o presidente do Sindicato, José Pinheiro, a greve começou forte no Estado e alguns percalços observados com a resistência de alguns funcionários já eram esperados, assim como as manobras executadas pelos bancos para forçar os trabalhadores a irem para as agências.

“Isso acontece todos os anos, porque é interesse dos bancos não paralisarem suas atividades, nem mesmo na greve, o que demonstra que o objetivo deles é simplesmente o lucro, e não as pessoas, não seus funcionários, que novamente são vítimas desse terrorismo e, em alguns casos, mesmo tendo estabilidade, acabam cedendo às ameaças e pressões e vão para as agências. Mas temos certeza que esse quadro, com o passar do tempo, logo vai mudar, pois uma greve é feita assim, ela se cria dentro do próprio movimento paredista, crescendo a cada dia que passa”, analisa Pinheiro.

As principais reivindicações dos bancários

? Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
? Piso salarial de R$ 2.416,38.
? PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
? Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
? Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
? Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
? Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
? Mais segurança
? Igualdade de oportunidades.
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