Geral
Hidrovia: fórum debate navegabilidade do Rio Madeira
Quinta-feira, 19 Abril de 2012 - 14:58 | Decom
Para debater sobre o cenário futuro da navegação pós-usina e os impactos socioeconômicos aos estados de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso, foi realizado na mahã desta quinta-feira (19), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Porto Velho, o Fórum de Navegabilidade.
Para o governador Confúcio Moura, foi um marco na história da navegabilidade para toda a região Amazônica. Temos o rio Amazonas, que é uma das grandes hidrovias naturais, e o rio Madeira deve ficar em terceiro ou segundo lugar. Temos que olhar mais para a nossa região que possui um grande potencial, mas a impressão que dá é que não gostamos da Amazônia, viajamos para outras regiões e outros países, mas esquecemos o Acre, Roraima, Amapá. Se fosse em outros lugares, essa hidrovia seria toda iluminada e sinalizada, infelizmente temos esse preconceito, que muitas vezes, sai daqui mesmo, observou Confúcio.
No final de março, uma comitiva percorreu o rio Madeira, saindo de Porto Velho, até Manaus, onde foi avaliada a navegabilidade do Rio. Identificamos 32 pontos críticos, que dificultam a navegação e que podem causas acidentes, como os pedrais e bancos de areais. Foi uma produtiva viagem, que resultou em um relatório que está pronto e vamos encaminhar para providências no sentido de tornar o rio navegável com mais segurança, disse Ricardo Sá, diretor presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH).
O comandante do 9° Distrito Naval, almirante Antônio Carlos Frade, destacou a importância da hidrovia para o desenvolvimento de Rondônia. Não se pode dizer que existe uma hidrovia aqui no rio Madeira, há a necessidade de grandes obras para ser chamada de hidrovia. Por aqui há um grande fluxo de pessoas que utilizam o rio como meio de transporte, além do transporte de cargas, que é intenso. Se os serviços de navegabilidade forem feitos, vai haver uma melhora significativa na execução desses serviços, disse.
Ainda segundo o comandante, em 2010, R$ 4 milhões em cargas passaram pelo Madeira e o transporte aquático é menos poluente que qualquer outro. Com a hidrovia podemos atingir a marca de R$ 40 a R$ 50 milhões, o que significa de 10 a 12 vezes mais que a capacidade atual. Além disso, uma pequena embarcação é capaz de transportar a mesma carga que, por terra, precisaria de vários veículos. A embarcação polui menos que qualquer outro meio.
O superintendente de navegações interior da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski falou da necessidade de tornar a navegação mais segura. Com o início da operação de uma das usinas, houve algumas complicações, como o assoreamento de algumas áreas. Todos os impactos na hidrovia precisam ser avaliados e os trabalhos necessários realizados para tornar a navegação mais segura e eficiente.
Sá destacou ainda a falta de investimento no setor. É preciso a limpeza e dragagem do rio. Infelizmente no Brasil não há investimento no transporte hidroviário, só nas rodovias. Com a hidrovia podemos transformar Rondônia, conclui o diretor presidente da SOPH.
O senador Valdir Raupp falou das dificuldades ocasionadas pela falta de projetos. Segundo ele, foram perdidos R$ 200 milhões, justamente por não haver um projeto pronto para o novo Porto. O que falta no Brasil não é dinheiro, são projetos. Está hidrovia é muito importante, por aqui passam várias riquezas. Não adiante buscar dinheiro se não tivermos projetos. Fico feliz, porque sei que o atual governador desde o primeiro ano de gestão trabalha na criação de bons projetos, disse Raupp.
Confúcio disse ainda que há união e iniciativa de diversos segmentos em defesa da hidrovia é muito importante, é preciso a cooperação e empenho de todos. Cada um tem que fazer sua parte. Essa hidrovia será uma importante estratégia pra alavancar nossa região, finalizou Confúcio.
O presidente do Sindicato das Empresas de Travessia e Navegação, Transporte de Passageiros, Veículos e Cargas Lacustre e Fluvial do Estado de Rondônia (Sindfluvial), Raimundo Cavalcante Filho, considerou o Fórum um marco momento importante para a navegação, e acredita que esse é o início de uma nova era hidroviária.
O evento foi uma iniciativa do Sindfluvial, da Sociedade de Portos e Hidrovias (Soph), Federação das Industrias do Estado de Rondônia (Fiero), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marinha do Brasil e Federação Nacional das Empresas de Navegação Marítima, e reuniu diversas autoridades do Estado e região.
Para o governador Confúcio Moura, foi um marco na história da navegabilidade para toda a região Amazônica. Temos o rio Amazonas, que é uma das grandes hidrovias naturais, e o rio Madeira deve ficar em terceiro ou segundo lugar. Temos que olhar mais para a nossa região que possui um grande potencial, mas a impressão que dá é que não gostamos da Amazônia, viajamos para outras regiões e outros países, mas esquecemos o Acre, Roraima, Amapá. Se fosse em outros lugares, essa hidrovia seria toda iluminada e sinalizada, infelizmente temos esse preconceito, que muitas vezes, sai daqui mesmo, observou Confúcio.
No final de março, uma comitiva percorreu o rio Madeira, saindo de Porto Velho, até Manaus, onde foi avaliada a navegabilidade do Rio. Identificamos 32 pontos críticos, que dificultam a navegação e que podem causas acidentes, como os pedrais e bancos de areais. Foi uma produtiva viagem, que resultou em um relatório que está pronto e vamos encaminhar para providências no sentido de tornar o rio navegável com mais segurança, disse Ricardo Sá, diretor presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH).
O comandante do 9° Distrito Naval, almirante Antônio Carlos Frade, destacou a importância da hidrovia para o desenvolvimento de Rondônia. Não se pode dizer que existe uma hidrovia aqui no rio Madeira, há a necessidade de grandes obras para ser chamada de hidrovia. Por aqui há um grande fluxo de pessoas que utilizam o rio como meio de transporte, além do transporte de cargas, que é intenso. Se os serviços de navegabilidade forem feitos, vai haver uma melhora significativa na execução desses serviços, disse.
Ainda segundo o comandante, em 2010, R$ 4 milhões em cargas passaram pelo Madeira e o transporte aquático é menos poluente que qualquer outro. Com a hidrovia podemos atingir a marca de R$ 40 a R$ 50 milhões, o que significa de 10 a 12 vezes mais que a capacidade atual. Além disso, uma pequena embarcação é capaz de transportar a mesma carga que, por terra, precisaria de vários veículos. A embarcação polui menos que qualquer outro meio.
O superintendente de navegações interior da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski falou da necessidade de tornar a navegação mais segura. Com o início da operação de uma das usinas, houve algumas complicações, como o assoreamento de algumas áreas. Todos os impactos na hidrovia precisam ser avaliados e os trabalhos necessários realizados para tornar a navegação mais segura e eficiente.
Sá destacou ainda a falta de investimento no setor. É preciso a limpeza e dragagem do rio. Infelizmente no Brasil não há investimento no transporte hidroviário, só nas rodovias. Com a hidrovia podemos transformar Rondônia, conclui o diretor presidente da SOPH.
O senador Valdir Raupp falou das dificuldades ocasionadas pela falta de projetos. Segundo ele, foram perdidos R$ 200 milhões, justamente por não haver um projeto pronto para o novo Porto. O que falta no Brasil não é dinheiro, são projetos. Está hidrovia é muito importante, por aqui passam várias riquezas. Não adiante buscar dinheiro se não tivermos projetos. Fico feliz, porque sei que o atual governador desde o primeiro ano de gestão trabalha na criação de bons projetos, disse Raupp.
Confúcio disse ainda que há união e iniciativa de diversos segmentos em defesa da hidrovia é muito importante, é preciso a cooperação e empenho de todos. Cada um tem que fazer sua parte. Essa hidrovia será uma importante estratégia pra alavancar nossa região, finalizou Confúcio.
O presidente do Sindicato das Empresas de Travessia e Navegação, Transporte de Passageiros, Veículos e Cargas Lacustre e Fluvial do Estado de Rondônia (Sindfluvial), Raimundo Cavalcante Filho, considerou o Fórum um marco momento importante para a navegação, e acredita que esse é o início de uma nova era hidroviária.
O evento foi uma iniciativa do Sindfluvial, da Sociedade de Portos e Hidrovias (Soph), Federação das Industrias do Estado de Rondônia (Fiero), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marinha do Brasil e Federação Nacional das Empresas de Navegação Marítima, e reuniu diversas autoridades do Estado e região.