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Idaron tranquiliza produtores sobre varíola bovina

Sexta-feira, 11 Setembro de 2009 - 15:26 | RONDONIAGORA


Na manhã desta sexta-feira (11), o presidente da Idaron, Augustinho Pastore, e o diretor técnico em exercício, Márcio Petró, convocaram a imprensa para dar mais esclarecimentos sobre os 14 focos da varíola bovina registrados nos municípios de Jaru, Ouro Preto do Oeste, Jí-Paraná e Cacoal. De acordo com eles, o primeiro caso da doença foi registrado no dia 28 de agosto e, desde então, a varíola vem sendo monitorada constantemente pelos técnicos do órgão. “O primeiro caso da doença foi registrado próximo da divisa com o Mato Grosso, no distrito de Nova Colina, região de Jí-Paraná (a 400 quilômetros de Porto Velho) e nossos servidores, entre eles, técnicos em agropecuária e médicos veterinários, fazem um constante acompanhamento dos locais onde a doença foi localizada. É a primeira vez que a varíola bovina é registrada em Rondônia”, diz Pastore.


O presidente da Idaron afirmou aos jornalistas presentes à coletiva de imprensa, que fará pessoalmente o acompanhamento da doença na região Central do estado. “Essa é uma doença comum em estados como Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantins. Por isso, vou até Jí-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Jaru e Cacoal acompanhar pessoalmente os trabalhos dos servidores da Idaron, para evitar que este mal se alastre ainda mais”, apontou ele.
Até o momento, foram recolhidas 131 amostras de sangue de bovinos que já foram enviadas para o Instituto Biológico de São Paulo. Outro número apresentado é que 16 pessoas foram infectadas pela varíola bovina, mas não há nenhum risco de vida. “Essa doença cria algumas lesões nas mãos, já que elas entram em contato com as tetas da vaca, local da ocorrência da varíola, e daí criam-se as lesões nos seres humanos. Mas, com acompanhamento médico correto, a pessoa toma antibióticos de 15 a 20 dias e as lesões somem, sem nenhum risco de seqüelas ou risco de morte”, afirmou Petró.
O presidente da Idaron afirmou aos jornalistas presentes à coletiva de imprensa, que fará pessoalmente o acompanhamento da doença na região Central do estado. “Essa é uma doença comum em estados como Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantins. Por isso, vou até Jí-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Jaru e Cacoal acompanhar pessoalmente os trabalhos dos servidores da Idaron, para evitar que este mal se alastre ainda mais”, apontou ele.

Já o diretor técnico do órgão apontou que não há grandes riscos para o agronegócio do Estado. “Não há problemas em consumir a carne e o leite dos animais doentes. Caso seja identificado algum animal com a doença, é só ferver o leite por cinco minutos, e cozinhar ou assar bem a carne. Por isso, não há o que temer em relação à produção e exportação dos produtos”, disse ele.

Varíola bovina

De acordo com o diretor técnico em exercício da Idaron e médico veterinário, Márcio Petró, não há nenhuma necessidade dos animais infectados serem sacrificados. “Frente a febre aftosa e a brucelose, a varíola bovina é uma doença menos perigosa. Por isso, os animais ficam isolados de 20 a 30 dias. Caso haja regressão da doença, aí ele já volta a produzir leite, carne e derivados normalmente e a ter contato com o restante do rebanho. Mas nem por isso, vamos diminuir os cuidados com os bovinos e os seres humanos”, afirmou ele.

Quem tiver novas informações sobre casos suspeitos, é só ir a um escritório da Idaron ou posto de fiscalização, localizados em 88 pontos do estado. Outro canal que pode ser utilizado pelos produtores rurais é o telefone 0800-704-9944, 24 horas por dia.
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