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JULGAMENTO DE MATANÇA NO URSO BRANCO SERÁ EM MAIO
Quarta-feira, 10 Fevereiro de 2010 - 13:52 | TJ-RO

As sessões do julgamento serão transmitidas para o mundo, por meio da internet. O Presidente do TJ RO garantiu tomar precauções para que as sessões ocorram dentro da normalidade. "Providenciaremos a estrutura necessária no Fórum Criminal de Porto Velho, além da proteção para que os envolvidos nos trabalhos possam atuar com tranquilidade", disse Cássio Guedes.
O juiz Titular do 2º Tribunal do Júri, Aldemir de Oliveira, confirmou que o julgamento acontecerá em maio deste ano. "O processo é bastante volumoso, muitas pessoas tiveram de ser ouvidas, razão pela qual o trâmite até o juri foi longo. Ao longo do mês serão mais de vinte sessões, em virtude da quantidade de réus e testemunhas", explicou.
As sessões do julgamento serão transmitidas para o mundo, por meio da internet. O Presidente do TJ RO garantiu tomar precauções para que as sessões ocorram dentro da normalidade. "Providenciaremos a estrutura necessária no Fórum Criminal de Porto Velho, além da proteção para que os envolvidos nos trabalhos possam atuar com tranquilidade", disse Cássio Guedes.
De acordo com André Luiz Cunha, o Ministério da Justiça também está a disposição do Judiciário Estadual para ajudar na logística do evento. Disponibilizou equipamentos de segurança, transporte de acusados e testemunhas, além de policiais federais para a segurança.
Desde que Rondônia se tornou alvo de cobrança da Corte, o Estado vem sendo monitorado periodicamente pelas instituições que defendem os Direitos Humanos. Isso, lembrou André Luiz Cunha, acabou por unir as instituições para enfrentar o problema. "Durante a capacitação da OEA na Costa Rica no ano passado, o Brasil foi citado como exemplo de rearticulação das esferas estaduais e federal diante de casos de violação dos direitos humanos", informou.
Participaram também da reunião o Vice-Presidente do TJRO, Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, o Juiz de Direto, Sérgio William (Vara de Execuções Penais de Porto Velho), Fábio Rabello (Itamarati), Francisco Barzotto (Itamarati), o Secretário Adjunto de Justiça do Estado, João Bosco Costa (Sejus).
A situação prisional de Urso Branco chegou em 2002 à Corte da OEA quando a organização não governamental (ONG) Centro de Justiça Global e a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Porto Velho apresentaram a primeira de três denúncias contra o Estado brasileiro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Coordenador Regional de Policiamento, Coronel PM Clademir Fernando Faller.