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Mais de 2 mil pessoas atingidas pela cheia de 2014 ainda recebem auxílio social do Governo
Segunda-feira, 29 Fevereiro de 2016 - 14:31 | RONDONIAGORA

A coordenadora Zilene Rabelo, da Coordenadoria de Ações Emergenciais da Seae, explica que em 2014, quando as famílias ficaram desabrigadas, o Governo autorizou um pagamento de R$ 1 mil, o Morada Nova, para todas as famílias atingidas pela cheia. No mesmo ano, também foi autorizado o pagamento do auxílio social, no valor de R$ 3 mil divididos em seis parcelas de R$ 500. Algumas pessoas ainda estão recebendo este benefício, porque durante o cadastro houve algum erro, na documentação, e agora, após sanados estão sendo liberados, explica Zilene.
Em 2015, as famílias passaram por nova avaliação da equipe técnica da Seae, composta por psicólogos e assistentes sociais, que verificaram que algumas ainda vivem em situação de vulnerabilidade provocadas pela cheia. Com isso, para essas famílias, foi autorizado um novo benefício, também no valor de R$ 3 mil, pagos em seis parcelas de R$ 500. Foi preciso comprovar, in loco, e somente essas famílias estão recebendo. Já foi feito todo o cadastro e enviado ao Banco do Brasil. Então, quem estiver nessa listagem pode ir com os documentos pessoais ao banco e sacar o benefício, afirma a coordenadora.
O valor da parcela fica creditado por três meses, se a pessoa não sacar, ela é devolvida à superintendência, que fará nova emissão do valor em nome do beneficiário ao banco. A pessoa não perde. Se ela não conseguiu sacar por alguma inconsistência, pode procurar Seae ou ligar no 3216-5107 e se informar. Já estamos preparando uma nova listagem que dever ser liberada a partir de 15 de março, explica.
Em 2014, o Rio Madeira teve a maior enchente da história, ultrapassando 19 metros e desabrigando milhares de pessoas em Porto Velho, Guajará-Mirim e Nova Mamoré. Várias famílias ficaram alojadas em escolas, igrejas e até num acampamento no parque de exposições da capital. Segundo a coordenadora, não há mais famílias, que foram afetadas por esta cheia, vivendo em abrigos.