“Morte” de Expedito Júnior faz militante tucano se desmanchar em lágrimas

“Deus é uma hipótese, e, como tal, depende de prova: o ônus da prova cabe ao ateu”.
A FRASE
“Deus é uma hipótese, e, como tal, depende de prova: o ônus da prova cabe ao ateu”.
(Percy Bysshe Shelley)

FLORENTINA, FLORENTINA...
O professor universitário Sandro Colferai, da Unir de Vilhena, enviou artigo para o site FOLHA DO SUL ON LINE comparando indiretamente o desempenho do vereador evangélico Jacy Alves (PMDB), com as palhaçadas do palhaço-deputado Tiririca (PR), o abestado que, fazendo piada, se tornou o campeão de votos em São Paulo no ano passado. Além do texto, criticando a declaração do edil, que quer mais vagas na Câmara para garantir “empregos a pais de família”, bombou na internet uma fotomontagem do parlamentar local na pele do humorista federal.

SANTO EXPEDITO
Foi aquele corre-corre em Vilhena quando um boca-aberta resolveu espalhar pela cidade que o ex-senador Expedito Júnior (PSDB) havia morrido num acidente de carro quando visitava a cidade de Pimenteiras esta semana. O falso falecimento fez o militante tucano “Fogoió”, fã de carteirinha do “finado” se desmanchar em lágrimas e relembrar os bons momentos da campanha de 2008, quando serviu como motorista de Expedito na região. O desmentido veio horas mais tarde, quando o deputado Luizinho Goebel (PV), avisado sobre o “óbito”, conseguiu contactar por telefone a vítima do desastre não ocorrido.

COISA DE CRETINO
Depois da “ressureição”, Expedito ligou para amigos em Vilhena e revelou que tem uma forte desconfiança sobre quem deu início à brincadeira de mau gosto. O trote, aliás, causou estragos emocionais na família do líder tucano, principalmente no filho, avisado de sopetão antes mesmo de qualquer confirmação sobre o falso desastre. Liga não, Dito: quatro anos atrás, o Melki Donadon também foi dado como morto, mas continua por aí, firme e forte, assombrando os vivos...

TABELA DA INDECÊNCIA
Numa cidade onde a cada eleição aumenta a crença de que a compra de votos “não dá em nada”, este colunista ouviu um velho cabo eleitoral se queixar: o eleitorado está ficando ruim de palavra e, atualmente, para cada três votos comprados, apenas 1 pinga na urna como combinado. O valor do sufrágio é que anda inflacionado: segundo o profissional em boca-de-urna, cada votante tem que receber entre R$ 50 e R$ 100 para apertar a tecla acertada no dia da votação.

LULA-LÁ
Durante a passagem do ex-presidente Lula por Porto Velho, nesta semana, o secretário de Educação, Júlio Olivar, ouviu do líder petista que sua intenção é disputar a eleição de 2014, sucedendo a pupila Dilma Rousseff, que ele mesmo colocou no cargo. A confidência, obviamente, aconteceu na prosa de pé de orelha que os dois trocaram, porque em público o cacique barbudo esconjura a idéia de retornar ao poder.

BALAIO DE GATO
Eleito para presidir o diretório do PMDB em Vilhena em meio a encrencas de toda sorte, o deputado Natan Donadon vai comandar uma agremiação rachada. Pelo menos dois caciques da legenda já avisaram que vão apoiar a eleição do prefeito Zé Rover (PP) independente do que a convenção do partido decidir: o ex-prefeito Heitor Batista e o ex-governador Angelo Angelin vão ficar onde estiveram em 2008, quando Melki Donadon era da sigla e enfrentou o progressista.

ELE VOLTOU
Está de regresso a Vilhena o ex-prefeito Ademar Suckel (DEM), que administrou a cidade entre 1993 e 1996. Já chega sendo pressionado a disputar uma vaga na Câmara, embora, assim como o senador Cassol, não leve o menor jeito para a atuação legislativa. Animado com o reforço, os Democratas andam batendo na mesa e tentando uma colocação melhor para o ilustre chegante: uma vaga de vice na chapa de Melki Donadon. Difícil é convencer o candidato ranzinza a subir no palanque com um adversário que espinafrou a vida toda.

OS UNGIDOS
Lideranças políticas e empresários vilhenenses que, no último final de semana se abalaram até Rolim de Moura para disputar uma pelada contra o time de Cassol, voltaram de lá informados sobre os nomes que ele pretende apoiar para prefeituras no ano que vem: Neodi Carlos (PSC) em Machadinho, Tiziu Jidalias (PP) em Ariquemes, Jesualdo Pires (PSB) em Ji-Paraná, Glaucione Néri (PSDC) em Cacoal, César Cassol (PT do B) em Rolim e Zé Rover (PP) em Vilhena.

A BELA E O FERA
Mesmo sem o apoio público do eterno “chefe”, o deputado Luizinho Goebel bateu na mesa e anunciou sua candidatura ao Palácio dos Parecis. Em nome da sobrevivência, é bom o galeguinho ganhar do prefeito Zé Rover, porque a derrota lhe garantirá, além do ódio eterno do adversário, uma oponente de peso em 2014: a estonteante primeira-dama Lizangela Rover rachará o eleitorado local com ele. E, francamente: encarar alguém que, além exibir uma estampa daquelas, ainda fala bem, é pra desanimar qualquer um...

MAQUIAVÉLICO
A mais de 700 quilômetros de distância, o presidente da Assembleia, Valter Araújo (PTB), dá as cartas na eleição municipal em Vilhena. Aliado de Goebel, o parlamentar manobra para controlar o PSC, que hoje está nas mãos de Jacier Dias, vice do prefeito Zé Rover. Mas, pulo do gato ele dará mesmo é se conseguir barrar a entrada do ex-prefeito Melki Donadon em seu PTB. Se não conseguir ingressar na agremiação trabalhista, Donadon teria que disputar o pleito do ano que vem montado no nanico PSL.

ACONTECEU

PROFESSORA VISITA GOVERNADOR E É CONFUNDIDA COM DEPUTADA

Em 1989, a então professora Grácia Benelli foi cedida a Rondônia pelo Governo do Paraná, quando se mudou para Vilhena, acompanhando o marido, que havia sido aprovado no concurso do Estado para auditor fiscal. Para ser lotada em alguma escola da cidade, no entanto, a educadora precisou ir a Porto Velho, falar diretamente com o então governador Jerônimo Santana.
Ao chegar ao Palácio Getúlio Vargas, de mãos dadas com o esposo, a vilhenense reparou que o secretário do governador arregalou os olhos. Ainda assustado, o homem entrou no gabinete de Jerônimo e voltou rapidinho, mandando-a entrar sem cerimônia.
Ao chegar em frente ao velho “Bengala”, a professora arrancou uma sonora gargalhada do mandatário. Intrigada, Grácia, que também é pintora e já expôs suas obras nos principais países da Europa, quis saber o que estava acontecendo e Santana explicou:
- Olha, alguém já lhe disse que a senhora é a cara da nossa deputada Rita Furtado?
- Não, nem conheço...
- Pois é, o meu auxiliar veio aqui tremendo para dizer que a nossa representante no Congresso Nacional estava aí na ante-sala, abraçada com um homem que não é o marido dela...
Hoje, a artista plástica acha graça da historia e até reconhece a incrível semelhança com Rita Furtado,radialista que exerceu dois mandatos como deputada federal e faleceu no mês passado.