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MP, Conselho e Semusa vão decidir sobre o futuro do Centro de Especialidades Médicas

Terça-feira, 26 Setembro de 2017 - 17:24 | da Redação


MP, Conselho e Semusa vão decidir sobre o futuro do Centro de Especialidades Médicas

O secretário municipal de Saúde (Semusa), Orlando Ramires, afirmou na tarde desta terça-feira que a polêmica sobre a possibilidade de fechamento parcial do Centro de Especialidades Médicas de Porto Velho (CEM) que vem circulando na cidade não é verdadeira.



Ramires explica que, em muitos casos, o CEM só tem o primeiro atendimento, e isso foi um dos motivos de preocupação quanto ao atendimento da unidade. “Será que eu estou ajudando mesmo a população, ou estou atrapalhando? Muitas vezes, por exemplo, o paciente chega no oftalmologista com um pterígio e nós não fazemos esse procedimento lá. Novamente esse paciente terá que ser agendado e ficar na fila de espera da regulação para aguardar nova consulta na Policlínica Oswaldo Cruz, e o processo se tornou ainda mais demorado”.

“Em nenhum momento eu falei que iria fechar o CEM, isso é mentira. O que percebemos é que, dos 55 médicos que atendem no local, e desses uma pequena quantidade foi contratada como especialista, isso há muito tempo atrás. Acontece que 39 deles foram contratados como clínicos. Eu tendo necessidade de clínicos em várias unidades de saúde, fui verificar a legalidade, fui no Conselho Regional de Medicina para ver se estaria cometendo alguma infração ética porque sou médico também, e não estava”, conta o secretário.

Ramires explica que, em muitos casos, o CEM só tem o primeiro atendimento, e isso foi um dos motivos de preocupação quanto ao atendimento da unidade. “Será que eu estou ajudando mesmo a população, ou estou atrapalhando? Muitas vezes, por exemplo, o paciente chega no oftalmologista com um pterígio e nós não fazemos esse procedimento lá. Novamente esse paciente terá que ser agendado e ficar na fila de espera da regulação para aguardar nova consulta na Policlínica Oswaldo Cruz, e o processo se tornou ainda mais demorado”.

A medida, para que não causasse problemas entre os profissionais, foi generalizada a todos os clínicos, para vigorar a partir de outubro. “Nesse intervalo de tempo, eu pude conversar com o Ministério Público do Estado, iria conversar com o sindicato do médicos, quando fomos orientados pelo MP a procurar o Conselho Municipal de Saúde, para que pudéssemos afirmar a decisão. Com eles, ficou decidido que devemos apresentar vários indicadores sobre a demanda real do CEM, de quantos pacientes estão sendo atendidos por profissional, qual a demanda reprimida, quais as especialidades que se tem mais dificuldade em conseguir o atendimento e quais as que não estão tão sobrecarregadas, para que possamos estabelecer quais podemos dispor para as unidades onde existe a necessidade real”, justifica.

Em reunião com MP e Conselho Municipal de Saúde, ficou suspensa a decisão até o dia 9 de outubro, quando vamos nos reunir novamente para decidir definitivamente junto a essas entidades que representam a sociedade. “Até lá, o CEM continua com o mesmo atendimento, contando com os 55 médicos”, conclui.

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