Geral
MP ENTRA COM REPRESENTAÇÕES CONTRA CANDIDATOS QUE USAM NOME DE ENTES PÚBLICOS
Segunda-feira, 30 Julho de 2012 - 17:42 | MP-RO
O Ministério Público Eleitoral ingressou com sete representações para que a Justiça Eleitoral determine a exclusão da variação nominal de candidatos às eleições municipais em Porto Velho, que utilizem nomes de entes públicos. As representações se referem aos candidatos a vereador João Bosco Costa, Bosco da Federal; Carlos Antônio Pinheiro de Moura, Dr. Carlos da Idaron; Jean Carlos da Silva Brito, Jean Silva do Tribunal; Clebison Nobre de Abreu, Clebison da Idaron; Maria Moura da Fonseca Rodrigues, Maria Moura do Detran; Ramiller de Olveira Benevides Filho, Ramiller da CAERD e Sebastião Oscar Soares Lima, Lima da Semob.
Para o Promotor Eleitoral Francisco Esmone Teixeira, o candidato pretende utilizar o nome do órgão público, no qual está ou esteve lotado, como forma de reconhecimento eleitoral. Ao fazê-lo, entretanto, ignora-se que está havendo óbvia e indevida vantagem incompatível com a igualdade de condições que deve imperar entre os concorrentes ao certame eleitoral, enfatiza Esmone.
O Promotor Eleitoral acrescenta ainda que o destaque pretendido pelo candidato à sua candidatura por meio do vínculo que possui com a administração pública contraria o necessário afastamento da função estatal exigido pelas regras de desincompatibilização. Além disso, a norma penal eleitoral é expressa em estabelecer a vedação de utilização de qualquer meio passível de identificação conjunta do candidato ao ente público. É legítimo que o candidato faça seu marketing pessoal sobre seu próprio nome, e não às custas da imagem de uma ou outra instituição, sobretudo de um órgão público, acentua o Promotor Eleitoral.
Para o Promotor Eleitoral Francisco Esmone Teixeira, o candidato pretende utilizar o nome do órgão público, no qual está ou esteve lotado, como forma de reconhecimento eleitoral. Ao fazê-lo, entretanto, ignora-se que está havendo óbvia e indevida vantagem incompatível com a igualdade de condições que deve imperar entre os concorrentes ao certame eleitoral, enfatiza Esmone.
O Promotor Eleitoral acrescenta ainda que o destaque pretendido pelo candidato à sua candidatura por meio do vínculo que possui com a administração pública contraria o necessário afastamento da função estatal exigido pelas regras de desincompatibilização. Além disso, a norma penal eleitoral é expressa em estabelecer a vedação de utilização de qualquer meio passível de identificação conjunta do candidato ao ente público. É legítimo que o candidato faça seu marketing pessoal sobre seu próprio nome, e não às custas da imagem de uma ou outra instituição, sobretudo de um órgão público, acentua o Promotor Eleitoral.