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MPF detalha operação que desarticulou quadrilha que trazia ilegalmente chineses para o Brasil

Sexta-feira, 22 Maio de 2009 - 18:57 | MPF-RO


Uma organização criminosa foi desbaratada hoje em Rondônia, São Paulo e Pernambuco. De acordo com investigações policiais, a quadrilha é responsável pela introdução irregular de um grande número de chineses em território nacional. A pedido do Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO) e da Polícia Federal (PF), a Justiça Federal determinou o cumprimento de 14 mandados de prisão preventiva, sendo dez em Porto Velho (RO); dois em Guajará-Mirim (RO), cidade localizada na fronteira com a Bolívia; e dois em São Paulo (SP). Outros dois mandados de prisão são contra pessoas que moram no exterior. A Polícia Federal também cumpriu 24 mandados de busca e apreensão, sendo sete em Porto Velho (RO), dois em Guajará-Mirim (RO), 13 em São Paulo (SP) e dois em Recife (PE).


O chinês Zhu Ming Wen, conhecido como Toni, foi identificado pela Polícia Federal como o líder da quadrilha. Ele mora em São Paulo (SP) e tem visto permanente no Brasil. Há suspeitas de que ele também atue na área do contrabando, com o transporte de mercadorias, via aérea, de São Paulo para Recife (PE).
A hierarquia da quadrilha era em quatro níveis: na base estavam os “coiotes”, que transportavam os chineses de Rondônia a São Paulo; no segundo nível existiam os gerentes dos “coiotes”, que comandavam os primeiros e eram os intermediários; no terceiro nível ficavam os articuladores internacionais, com a paraguaia Hilda; no topo estava o chinês Zhu Ming Wen, que controlava a chegada dos estrangeiros na cidade de São Paulo.

Um grupo de “coiotes” que agia em Rondônia foi identificado e apurou-se que alguns deles agiam a mando de uma paraguaia chamada Hilda Beatriz Goiri, com atuação na Bolívia e Paraguai, principalmente. Antes da Operação Da Shan, Hilda já havia sido presa em flagrante no começo deste ano, quando entrou no Brasil pela fronteira de Foz do Iguaçu (PR), transportando chineses ilegalmente.
O chinês Zhu Ming Wen, conhecido como Toni, foi identificado pela Polícia Federal como o líder da quadrilha. Ele mora em São Paulo (SP) e tem visto permanente no Brasil. Há suspeitas de que ele também atue na área do contrabando, com o transporte de mercadorias, via aérea, de São Paulo para Recife (PE).
A hierarquia da quadrilha era em quatro níveis: na base estavam os “coiotes”, que transportavam os chineses de Rondônia a São Paulo; no segundo nível existiam os gerentes dos “coiotes”, que comandavam os primeiros e eram os intermediários; no terceiro nível ficavam os articuladores internacionais, com a paraguaia Hilda; no topo estava o chinês Zhu Ming Wen, que controlava a chegada dos estrangeiros na cidade de São Paulo.

Nome da Operação

De acordo com as investigações, muitos dos chineses introduzidos irregularmente no Brasil são da região de Fujian, na China, conhecida como Da Shan (Grande Montanha), que abriga algumas das maiores e mais lucrativas fábricas de produtos falsificados do mundo. Essas instalações, construídas no interior da montanha, produzem milhões de cigarros por dia, que são comercializados no imenso mercado doméstico chinês ou levados em contêineres, pela Ásia, para os Estados Unidos e regiões mais distantes.
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