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Nível do Rio Madeira chega a 3,22 metros e navegação noturna continua restrita
Quarta-feira, 12 Setembro de 2018 - 10:46 | da Redação
O nível do Rio Madeira, em Porto Velho, continua baixo e colocando em risco a navegação, seja diurna ou noturna. Nesta quarta-feira (12), o monitoramento em tempo real da Agência Nacional de Águas (ANA) mostra que a cota é de 3,22 metros. Proprietários de embarcações e ribeirinho garantem que os blocos de areia ainda não têm prejudicado a navegação.
“Eu já fui até São Carlos semana passada para ajudar a descarregar umas verduras que vendo com meu pai e não vi nenhum bloco de areia nesse trajeto. Eu não conheço muito o rio porque fico cuidando da plantação, mas ano passado já dava pra ver os blocos de areia em várias partes do rio”, disse o agricultor Jhonatan Ribeiro, de 32 anos, que trabalha com o pai na plantação de mandioca.
Domingos Macedo é proprietário de uma embarcação e traz peixes da cidade de Manicoré (AM) para Porto Velho duas vezes por semana. Para ele, é uma surpresa conseguir manter a navegação tranquila e sem problemas neste período do verão amazônico. “Ano passado, no mês de agosto, a gente começou a ter mais atenção durante o trajeto porque os blocos de areia já estavam aparecendo, mas esse ano, por incrível que pareça, ainda não apareceram. Eu achei estranho, mas é a natureza e isso a gente não pode controlar”, enfatiza.
“Eu já fui até São Carlos semana passada para ajudar a descarregar umas verduras que vendo com meu pai e não vi nenhum bloco de areia nesse trajeto. Eu não conheço muito o rio porque fico cuidando da plantação, mas ano passado já dava pra ver os blocos de areia em várias partes do rio”, disse o agricultor Jhonatan Ribeiro, de 32 anos, que trabalha com o pai na plantação de mandioca.
Mesmo com o não aparecimento dos bancos de areia, a Delegacia Fluvial de Porto Velho alerta para as embarcações manterem a atenção. O órgão publicou uma portaria e já restringiu as navegações noturnas. A Marinha alerta aos comandantes de navegações informando que as fiscalizações continuam sendo realizadas pelos fiscais.
“Os comandantes são os responsáveis pela sua embarcação e ele tem a capacidade de saber se pode ou não fazer aquela viagem, para não colocar a vida dele e das pessoas em risco, já que o nível do rio está abaixo de quatro metros”, alerta o delegado fluvial, capitão Alexandre Nascimento.