Geral
Nova rede de drenagem da Rua da Beira não faz ligação com antigo sistema existente na região
Quinta-feira, 20 Julho de 2017 - 17:24 | da Redação
As obras na Rua da Beira, Zona Sul de Porto Velho, comandadas pela empresa Madecon, contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), estão deixando os comerciantes da margem direita, próximos à Avenida Rio Madeira preocupados com o próximo inverno.
Durante a chuva que caiu sobre a região no último domingo, Armando diz que por muito pouco a água que subia nas caixas construídas à época não invadiram os estabelecimentos comerciais. “Imagine se deixarem isso assim. Quando chegar o inverno vamos tudo aqui vai ser alagado”, considera.
“Na época, nós ajudamos a pagar as manilhas para que a drenagem dessa área fosse feita, e a prefeitura fez todo o serviço. Agora, eles estão fazendo novas bocas de lobo, colocando novo encanamento para a água e não estão fazendo a ligação da rede já existente”, reclama o comerciante.
Durante a chuva que caiu sobre a região no último domingo, Armando diz que por muito pouco a água que subia nas caixas construídas à época não invadiram os estabelecimentos comerciais. “Imagine se deixarem isso assim. Quando chegar o inverno vamos tudo aqui vai ser alagado”, considera.
João Ilário, também comerciante, diz que já procurou a empresa e o Dnit, e que a resposta que tiveram por parte do órgão foi que a drenagem existente deve ser mantida, mas a empresa responsável pela obra apenas mandou o engenheiro fazer a averiguação do problema, e até o momento nenhuma providência foi tomada.
De acordo com informações do Dnit, a rede de drenagem que existe na área não é registrada na Prefeitura, e que só foi possível detectar os sistemas de rede da região através de mapeamento feito pela própria empresa ao iniciar a obra. Que não há documentos ou projetos que comprovem a legalidade, e que se tratando de uma rede clandestina para escoamento de água servida, não há que se questionar o não ligamento do sistema à rede pública que está sendo construída. Ainda segundo as informações, a rede clandestina é proibida e vai contra às leis ambiental e de postura municipais.