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OAB cobra da Policia Civil mais empenho para desvendar morte de Luiz Menezes

Segunda-feira, 02 Abril de 2012 - 11:50 | OAB


As investigações sobre o assassinato do advogado Luis de Menezes Bezerra – executado a tiros em pleno centro da cidade no começo da noite do dia 2 de março - precisam ser reforçadas com o envio de novas equipes de investigadores a Guajará-Mirim, para que não pairem sobre a sociedade local e sobre os profissionais do Direito, de modo particular, a sensação de impunidade e insegurança para continuar desenvolvendo suas atividades. Essa é a posição da diretoria da Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil, apresentadas ao diretor-geral da Polícia Civil de Rondônia, delegado Antônio Carlos dos Reis.



Em reunião realizada semana passada entre o presidente da OAB Rondônia, Hélio Vieira, e o diretor-geral de Polícia Civil, a OAB hipotecou apoio ao trabalho da polícia, mas lembrou que Guajará-Mirim tem um contingente policial reduzido para atender toda a demanda naquela região. Por isso, a direção da OAB cobrou do DGPC o envio de reforço policial composta por equipes de agentes e investigadores para acelerar a apuração do assassinato do advogado.

De acordo com o advogado Laércio Batista de Lima, diretor-tesoureiro da Seccional Rondônia da OAB, a execução do advogado Luis de Menezes Bezerra, da forma ostensiva como se deu representa um desafio para o trabalho da polícia. “Acredito que com mais empenho e a designação de mais investigadores para reforçar as equipes que trabalham no caso, podemos ter resultado com maior velocidade”, afirma o dirigente da OAB.

No dia 13 de maio, o presidente da OAB esteve em Guajará, onde se reuniu com o delegado local para inteirar-se do trabalho de investigação que vem sendo realizado pela Polícia Civil. Naquela oportunidade, Hélio Vieira manifestou apoio ao trabalho da polícia e acreditava-se que os resultados do trabalho de investigação apareceriam logo. Mas depois de um mês do assassinato de Luiz Menezes sem que ninguém tenha sido preso, pelo menos para averiguação de informações, a OAB entende que a Polícia Civil precisa designar reforço para a equipe de investigação que cuida do caso.

Central de Polícia

As condições de trabalho, tanto para policiais e servidores administrativo da Sesdec, quanto para os advogados no Plantão da Central de Polícia do bairro Areal também foi motivo de reclamação da OAB na reunião com o delegado geral da Polícia Civil. Os conselheiros Aurimar Lacouth e Marcos Araújo - este último militante na advocacia criminal – apontaram falha no atendimento e cobraram mais treinamento para os servidores que trabalham diretamente com o público. Também registraram problemas quanto á violação de prerrogativas profissionais dos advogados.

O problema maior, no entanto, segundo apontaram os dirigentes da OAB Rondônia, está nas condições estruturais do prédio onde está instalado o Plantão de Polícia, colocando os servidores e que necessita resolver algum problema ali em situação de risco, tal a insalubridade do ambiente.

O delegado Antônio Carlos dos Reis se com prometeu em avaliar a possibilidade de enviar reforço de investigadores para Guajará-Mirim e assegurou ainda que no prazo de 60 dias a Central de Polícia deverá voltar a funcionar no prédio antigo, da Avenida Jorge Teixeira, próximo ao Trevo do Roque. Segundo Dos Reis, o prédio da Jorge Teixeira foi totalmente reformado e está em fase de acabamento de instalações para receber de volta o Plantão Central.

Os dirigentes da OAB aproveitaram para cobrar a liberação da sala da OAB junto ao Plantão Central e determinação para que os agentes deixa de utilizar ou interditar a sala.
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