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Oswaldo Cruz fez 22 mil atendimentos em março com 75% da demanda da capital

Quarta-feira, 07 Abril de 2010 - 16:19 | Mirian Franco


A Policlínica Oswaldo Cruz registrou 21.606 atendimentos em cerca de 32 especialidades médicas existentes naquela unidade durante o mês de março, mesmo com os serviços parcialmente interditados durante três dias pelo Conselho Regional de Medicina para a adequação dos consultórios, contra os 24 mil atendimentos que são feitos mensalmente.



Segundo o diretor-geral da POC, Daniel Thomaz, a mudança de localidade da policlínica do Bairro Industrial para o Roque não afetou o atendimento e a informação de que a população espera dias, semanas e até um mês não acontece, segundo ele, porque a policlínica não faz atendimento por demanda espontânea e somente a consultas e exames marcados, que são encaminhados por médicos tanto das unidades da Capital, quanto do interior.

Demanda da capital é de cerca de 75% do atendimento
Mesmo atendendo aos pacientes encaminhados por 52 municípios do interior que procuram as especialidades médicas, Daniel cita que 75% da demanda vêm das policlínicas da Capital que, muitas vezes, não têm a estrutura completa para atendimento e realização de exames. Segundo ele, esta alta demanda de pacientes da Capital está relacionada tanto ao aumento populacional, quanto ao baixo atendimento médico na Atenção Básica, seja da Capital ou do interior.

Daniel diz que, muitas vezes, uma consulta encaminhada para um neurologista pode vir a ser um caso simples, como uma sinusite, por exemplo, que poderia ser detectado nas policlínicas e resolvido ali mesmo. Como isso nem sempre ocorre, o paciente é encaminhado para uma especialidade que nem sempre terá a finalidade necessária para aquele tipo de atendimento. Quando isso ocorre, ele acaba ocupando a uma vaga de outro paciente que efetivamente necessitaria daquela consulta. Outro exemplo que ele cita é o caso das consultas para oftalmologistas que registram grande demanda por não haver na Rede Municipal, quando a POC deveria ficar somente com as especialidades.

Central de Marcação de Consultas

O diretor da POC explica ainda que para adequar o atendimento de marcação de consultas dentre as 23 especialidades médicas e as 09 especialidades de reabilitação, é necessário organizar o agendamento por dias da semana e especialidades distintas, visando, inclusive, regularizar o fluxo de pessoas. “Somente às quintas-feiras é que são distribuídas oito especialidades no agendamento”, sendo que nos demais dias da semana, agenda-se cerca de 50 consultas por especialidade. Assim mesmo, segundo Daniel, as consultas são agendadas com uma semana de antecedência. “Não ficam pacientes agendados para duas ou três semanas à frente e, mesmo assim, a policlínica mantém uma média de 400 consultas por dia”.

A POC mantém ainda os programas de Atenção ao Idoso, Controle da Hanseníase e DST/Aids, além do Programa de Meios Auxiliares de Locomoção.

Estrutura física

Para Daniel Thomaz, a estrutura física atual da POC está muito melhor adequada que o prédio anterior, pois têm os espaços melhor divididos. Os consultórios já foram todos adequados conforme a especificação técnica e a distribuição de servidores ficou mais concentrada, facilitando, com isso, o fluxo dos serviços. “Apesar da alta demanda de pacientes e da existência de filas, a estrutura atual da POC proporciona mais conforto aos usuários do que em seu antigo local. Os pacientes aguardam as consultas sentados. São cerca de 200 cadeiras disponíveis para aguardar as consultas nos 27 consultórios existentes”, finaliza.
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