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Policiais civis revoltados com decisão do Governo em adesivar viaturas
Segunda-feira, 09 Março de 2009 - 12:23 | RONDONIAGORA.COM
Uma determinação do coordenador do secretario executivo das secretarias regionais, Salomão Silveira, está causando revolta na Polícia Civil de Rondônia. Alegando um maior controle na frota oficial ele determinou que todas as viaturas fossem adesivadas com a logomarca do Governo do Estado, uma situação que deve tornar inviável todo o trabalho de investigação dos agentes, que passarão a ser reconhecidos de forma oficial, entende o presidente do Sinsepol, Cícero Evangelista Moreira, que mantém conversações com as autoridades para tentar resolver o impasse.
Segundo Cícero, a revolta dos policiais é tão grande que eles cogitam até mesmo paralisar as atividades em protesto a determinação. Isso é inédito em todo o país. A Polícia Civil, por determinação constitucional é uma polícia judiciária, investigativa e como tal, precisa de meios e condições para realizar seus trabalhos. A adesivação das viaturas vai causar além de constrangimentos, situações inusitadas, afinal de contas, a PM utiliza armamento diferenciado e por isso pode ser ostensiva, diz Cícero. Ele explica que a descaracterização das viaturas garante facilidade nas investigações, dá segurança aos agentes e assegura a efetividade do sistema policial judicial no Estado.
Segundo Cícero, a revolta dos policiais é tão grande que eles cogitam até mesmo paralisar as atividades em protesto a determinação. Isso é inédito em todo o país. A Polícia Civil, por determinação constitucional é uma polícia judiciária, investigativa e como tal, precisa de meios e condições para realizar seus trabalhos. A adesivação das viaturas vai causar além de constrangimentos, situações inusitadas, afinal de contas, a PM utiliza armamento diferenciado e por isso pode ser ostensiva, diz Cícero. Ele explica que a descaracterização das viaturas garante facilidade nas investigações, dá segurança aos agentes e assegura a efetividade do sistema policial judicial no Estado.