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População reclama de problemas na Casa de Detenção
Domingo, 25 Maio de 2014 - 10:39 | RONDONIAGORA
ESGOTO TEM INCOMODADO MORADORES NAS PROXIMIDADES DA UNIDADE PRISIONAL
O sistema prisional de Rondônia enfrenta problemas que vão desde a superlotação das unidades à falta de estrutura de suas dependências e de segurança para agentes e policiais militares. Em Ouro Preto, a situação é pior. Na Casa de Detenção, um esgoto a céu aberto com odor insuportável tem incomodado a população.
Moradores ouvidos pela reportagem relataram que o problema é de conhecimento das autoridades há muito tempo, mas que nada foi feito para solucionar o caso. A Casa de Detenção local abriga uma população carcerária em torno de 200 apenados e sua localização fica próxima a escola, creche e um centro poliesportivo um erro segundo aponta os moradores que tem que conviver com o descaso por parte do governo do Estado.
A denúncia é do conhecimento do Ministério Público – MP que por eu turno já acionou a Vigilância Sanitária Municipal – VSM, no qual fez um relatório identificado as causas e também a solução para o fato. O relatório foi entregue a Secretaria de Estado de Justiça – Sejus que não tomou nenhuma medida até a presente data desafiando assim uma recomendação do MP.
Um morador da Rua Padre Adolpho Rohl, via urbana que está localizada a Casa de Detenção, que preferiu não ter sua identidade divulgada, relatou que no período noturno a situação fica ainda pior. O mau cheiro horrível proveniente de dejetos humanos faz com que as famílias sejam obrigadas a trancar suas residências para se proteger. Também, porque a latrina a céu aberto, teria se transformado num verdadeiro criadouro de carapanãs e mosquitos da dengue. Muitas pessoas já adoeceram de dengue no bairro.
“Este esgoto escorrendo a céu aberto é um problema antigo quem sofre com o mau cheiro e a sujeira somos nós. Tem dia que não dá para comer e nem para deixar as crianças brincarem no quintal, nossa situação é muito complicada estamos sofrendo há anos e ninguém olha por nós”, denuncia o morador que pede providencia para o fato.
A reportagem tentou um contato com a direção da Casa de Detenção local, mas o diretor não foi localizado para comentar o assunto.