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Preço no leilão de Jirau veio abaixo do esperado, dizem analistas
Segunda-feira, 19 Maio de 2008 - 17:06 | UOL
Os analistas do setor elétrico ficaram surpresos com o preço que o consórcio liderado por Suez e Camargo Corrêa ofereceu para ganhar o leilão da usina hidrelétrica de Jirau, a ser construída no rio Madeira.
Já Rosângela Ribeiro, analista da SLW, o fato do vencedor ter sido o consórcio Suez/Camargo Corrêa e com um preço abaixo do esperado surpreende ainda mais.
"A principal tônica [do leilão] foi o número baixo de concorrentes, apenas dois", disse André Segadilha, analista da Prósper Corretora. "Por isso era esperado um preço mais alto."
Já Rosângela Ribeiro, analista da SLW, o fato do vencedor ter sido o consórcio Suez/Camargo Corrêa e com um preço abaixo do esperado surpreende ainda mais.
"Neste nível de preço, esperava que a Odebrecht [em parceria com Furnas] ganhasse", explica. Isso porque as duas empresas já ganharam o leilão da usina de Santo Antônio --que forma com Jirau o complexo hidrelétrico do rio Madeira-- e porque foram responsáveis pelo estudo de viabilidade das obras, o que lhes dariam alguma vantagem na formação do preço.
Com a vitória, a Suez passa a ganhar força no mercado energético nacional. "Agora ficará em quarto lugar entre as geradoras", lembra Rosângela.
O fato da empresa franco-belga estar interessada em ampliar sua participação no mercado brasileiro fez com que Segadilha não se surpreendesse com a vitória. "A Suez é muito forte. Como não era muito acirrado, era possível que o consórcio dela com a Camargo Corrêa ganhasse", explicou.
Apesar de ter ficado abaixo do esperado, os analistas não acreditam que o preço oferecido para vencer o leilão não inviabilizará o projeto de Jirau.
"A proposta foi viável. Os projetos [em andamento] da Suez sinalizam alta na rentabilidade", disse Rosângela. "Ainda não temos o detalhamento de como farão, mas as iniciativas anteriores mostram que eles tem estratégia."
Abdib
A Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) informou em comunicado que o leilão de Jirau "consolida o modelo de concessões de infra-estrutura".
"A iniciativa privada mantém forte interesse em construir a infra-estrutura do Brasil quando há bons projetos ofertados e também regras de competição claras, realistas e estáveis", disse a entidade.
Ela também lembrou que a construção da usina é importante para o setor energético brasileiro. "A construção dessa nova usina significará mais segurança energética para suportar o crescimento econômico no longo prazo", disse.
Já Rosângela Ribeiro, analista da SLW, o fato do vencedor ter sido o consórcio Suez/Camargo Corrêa e com um preço abaixo do esperado surpreende ainda mais.
"A principal tônica [do leilão] foi o número baixo de concorrentes, apenas dois", disse André Segadilha, analista da Prósper Corretora. "Por isso era esperado um preço mais alto."
Já Rosângela Ribeiro, analista da SLW, o fato do vencedor ter sido o consórcio Suez/Camargo Corrêa e com um preço abaixo do esperado surpreende ainda mais.
"Neste nível de preço, esperava que a Odebrecht [em parceria com Furnas] ganhasse", explica. Isso porque as duas empresas já ganharam o leilão da usina de Santo Antônio --que forma com Jirau o complexo hidrelétrico do rio Madeira-- e porque foram responsáveis pelo estudo de viabilidade das obras, o que lhes dariam alguma vantagem na formação do preço.
Com a vitória, a Suez passa a ganhar força no mercado energético nacional. "Agora ficará em quarto lugar entre as geradoras", lembra Rosângela.
O fato da empresa franco-belga estar interessada em ampliar sua participação no mercado brasileiro fez com que Segadilha não se surpreendesse com a vitória. "A Suez é muito forte. Como não era muito acirrado, era possível que o consórcio dela com a Camargo Corrêa ganhasse", explicou.
Apesar de ter ficado abaixo do esperado, os analistas não acreditam que o preço oferecido para vencer o leilão não inviabilizará o projeto de Jirau.
"A proposta foi viável. Os projetos [em andamento] da Suez sinalizam alta na rentabilidade", disse Rosângela. "Ainda não temos o detalhamento de como farão, mas as iniciativas anteriores mostram que eles tem estratégia."
Abdib
A Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) informou em comunicado que o leilão de Jirau "consolida o modelo de concessões de infra-estrutura".
"A iniciativa privada mantém forte interesse em construir a infra-estrutura do Brasil quando há bons projetos ofertados e também regras de competição claras, realistas e estáveis", disse a entidade.
Ela também lembrou que a construção da usina é importante para o setor energético brasileiro. "A construção dessa nova usina significará mais segurança energética para suportar o crescimento econômico no longo prazo", disse.