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Prefeitura busca solução para demandas de espaços públicos
Segunda-feira, 01 Abril de 2013 - 17:18 | RONDONIAGORA
O prefeito do município de Porto Velho e o secretario municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo (Semdestur), Antônio Geraldo Afonso, estiveram reunidos com os permissionários dos Mercados Central e Km 1, e Shopping Popular Rio Madeira para ouvir as reivindicações da categoria. O primeiro a falar sobre as mudanças necessárias foi o administrador do Mercado Central, Francisco Djalma da Silva, que relatou as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores e clientes do local. “Antes da última reforma feita no mercado não tínhamos problema com esgoto, e depois da reforma, onde foi trocada toda rede de esgoto, o problema tem sido constante no Mercado Central”, declarou Djalma.
O presidente da Associação dos Permissionários do Mercado Central (APMEC), Dorival de Souza França Junior, passou ao prefeito a lista de melhorias para o mercado e dentre as reivindicações estavam a instalação de um redutor de velocidade em frente ao local, faixa de pedestre, a volta da parada de ônibus em frente a Estrada de Ferro Madeira – Mamoré, na Av. Farquar, seguranças fardados, reparo na rede de esgoto, e a reforma do banheiro, que os permissionários já tem o valor da metade da obra, só precisam que a prefeitura arque com a outra metade da reforma.
Para o Mercado do Km 1, foi solicitado mais fiscalização para que os permissionários cumpram com o serviço de limpeza local e padronização das calçadas e boxes, ônibus em frente ao mercado, que a Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) e a Secretaria de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo (Semde
O presidente da Associação dos Permissionários do Shopping Popular Rio Madeira solicitou a troca das instalações elétricas, rede de esgoto, ampliação tanto do shopping quanto do estacionamento, divulgação das atividades ali realizadas e a volta da circulação dos ônibus na Rua Euclides da Cunha.
Os trabalhadores da Rua Euclides da Cunha, cobraram uma solução para a situação em que se encontram, pois depois de terem sido retirados, permanecem sem trabalho. Dona Olcenir Soares de Barros, trabalhadora há 29 anos do local, falou do transtorno que tem vivido depois que saiu da Rua Euclides da Cunha. “O INSS não quer me aposentar porque diz que eu sou nova, ninguém quer me dar emprego porque diz que eu sou velha. E lá eu vendia minhas coisinhas, e tirava meu sustento”, desabafou.
Soluções
Muitos trabalhadores estavam apreensivos com os boatos de que seriam retirados dos mercados. “Estamos fazendo o recadastramento dos permissionários para ter um controle de quem está trabalhando no local, porque muitos boxes estão fechados, as pessoas desistiram de trabalhar lá e não comunicaram a Semdestur, e através desse recadastramento três permissionários que não estavam em suas atividades já devolveram os boxes, e isso é bom porque com esse controle se pode passar para outra pessoa, como por exemplo, os trabalhadores da Rua Euclides da Cunha, e não com o intuito de tirar algum permissionário dali”, garantiu Antônio Geraldo.
O secretário falou que a Semdestur já solicitou algumas melhorias para os mercados, afirmou também que se reuniu com o presidente da Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur), Gerardo de Lima, para solicitar um engenheiro elétrico e na Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla) solicitou engenheiros hidráulicos e civis. “Existem problemas que podem ser resolvidos de forma imediata como a iluminação interna, o acúmulo de lixo em frente aos mercados, a bomba d’água que não está funcionando, e a rede esgoto”, declarou o prefeito.
Trabalho preventivo
Mauro Nazif também trouxe como proposta o fato de que existem três boxes desocupados no Mercado Central. Ele propôs fazer um sorteio e passar esses boxes para o pessoal da Rua Euclides da Cunha. Segundo ele, pelo projeto que já existe, estão previstos para construção quarenta boxes no terminal da Rua Euclides da Cunha. A proposta foi aceita pelos trabalhadores.