Geral
Prefeitura da Capital retoma cadastramento do Bolsa Família no dia 18
Terça-feira, 05 Fevereiro de 2013 - 18:36 | Assessoria
Famílias de baixa renda, entendidas como aquelas com rendimento mensal na faixa de até 140 reais por pessoa, já podem começar a preparar a documentação para o cadastro no Bolsa Família, programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. Para isso, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) começa no próximo dia 18, o cadastramento dos beneficiários que podem receber de R$ 32 a R$ 206 como complementação de renda, dependendo da composição do ganho salarial.
Para evitar tumulto e o desconforto de longas filas, a secretária titular da pasta, professora universitária e militante na área social, Josélia Ferreira da Silva, explica que o cadastramento começa no dia 18, mas tem sequência o longo de todo o ano, até o mês de dezembro. O cadastramento, e também o recadastramento, que precisa ser atualizado a cada dois anos, é feito na sede da Semas, a avenida Presidente Dutra, entre Carlos Gomes e Dom Pedro II, onde diariamente serão distribuídas 200 senhas.
Para o cadastramento, as famílias incluídas neste perfil devem apresentar documento de identidade, CPF, carteira do trabalho, título de eleitor e certidão de nascimento dos filhos de 0 a 17. Para as crianças em idade escolar, deve juntar declaração da escola na qual estejam efetivamente estudando e não apenas matriculados.
Segundo ela, uma das orientações do prefeito Mauro Nazif é informatizar os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), para que os cadastros possam ser feitos numa das seis unidades existentes em Porto Velho, aproximando, portanto, os beneficiários do poder público. Ela esclarece, entretanto, que o simples cadastramento não significa a inclusão imediata no programa Bolsa Família. As informações, que passam a compor o Cadastro Único, são enviadas a Belém (PA) e de lá para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS), que seleciona as famílias que serão atendidas. Entre o cadastramento e o início do recebimento do benefício, o prazo pode ser de três meses a até um ano.
A Semas está preparando para o mês de março uma incursão pelo Baixo Madeira, para a realização de uma operação junto as comunidades ribeirinhas, na qual além do cadastramento no Bolsa Família, são desenvolvidas outras ações como a doação de mosquiteiros, cobertores, filtros de água e cestas básicas a famílias atingidas pela cheia do rio Madeira, além de palestras sobre prevenção ao uso de drogas e contra a violência doméstica e o abuso sexual de crianças e adolescentes.
Público
Há alguns anos, após o início das obras das usinas hidrelétricas, o número de beneficiários do Bolsa Família em Porto Velho tem se mantido na faixa de 23 a 24 mil famílias. Antes disso, girava em torno de 8 mil famílias. Segundo a secretária-adjunta da Assistência Social, Artelúcia Maria Amaral, diferente do que pode se pensar, o foco da Semas é reduzir o número de famílias atendidas e não aumentar. Se aumentamos o número de beneficiários do Bolsa Família, isso demonstra que não estamos sendo eficazes nas ações para retirar as famílias da condição de miséria, explica, ao acrescentar que o Bolsa Família é articulado com outros programas, como a qualificação profissional, busca por vagas no mercado de trabalho, moradia, enfim, programas criados para modificar para melhor a condição de vida das famílias muito pobres.
Nesse sentido, o número de beneficiários tem se mantido na casa das 24 mil famílias, devido ao rodízio natural de famílias que ingressam e as que deixam o programa. Quando há alteração na composição da renda para mais de R$ 140 mensais por pessoa, a família é desligada do programa. Há, inclusive, um monitoramento feito pelo próprio MDS, por meio do cruzamento de informações do CPF das pessoas cadastradas, que faz esse desligamento automaticamente.
A Semas atua com uma estrutura de 543 servidores, dentre os quais 46 assistentes sociais e 47 psicólogos. A secretária Josélia Ferreira disse que está promovendo uma redistribuição de servidores e demais técnicos, para ampliar o atendimento com mais serviços. Uma das metas, é implantar um Centro de Referência de Assistência Social na Ponta do Abunã, para atender a comunidade daquela região próxima ao Acre. O distrito de Jacy-Paraná já possui unidade do CRAS, com psicólogos, assistentes sociais, educadores e administrativos.
Para evitar tumulto e o desconforto de longas filas, a secretária titular da pasta, professora universitária e militante na área social, Josélia Ferreira da Silva, explica que o cadastramento começa no dia 18, mas tem sequência o longo de todo o ano, até o mês de dezembro. O cadastramento, e também o recadastramento, que precisa ser atualizado a cada dois anos, é feito na sede da Semas, a avenida Presidente Dutra, entre Carlos Gomes e Dom Pedro II, onde diariamente serão distribuídas 200 senhas.
Para o cadastramento, as famílias incluídas neste perfil devem apresentar documento de identidade, CPF, carteira do trabalho, título de eleitor e certidão de nascimento dos filhos de 0 a 17. Para as crianças em idade escolar, deve juntar declaração da escola na qual estejam efetivamente estudando e não apenas matriculados.
Segundo ela, uma das orientações do prefeito Mauro Nazif é informatizar os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), para que os cadastros possam ser feitos numa das seis unidades existentes em Porto Velho, aproximando, portanto, os beneficiários do poder público. Ela esclarece, entretanto, que o simples cadastramento não significa a inclusão imediata no programa Bolsa Família. As informações, que passam a compor o Cadastro Único, são enviadas a Belém (PA) e de lá para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS), que seleciona as famílias que serão atendidas. Entre o cadastramento e o início do recebimento do benefício, o prazo pode ser de três meses a até um ano.
A Semas está preparando para o mês de março uma incursão pelo Baixo Madeira, para a realização de uma operação junto as comunidades ribeirinhas, na qual além do cadastramento no Bolsa Família, são desenvolvidas outras ações como a doação de mosquiteiros, cobertores, filtros de água e cestas básicas a famílias atingidas pela cheia do rio Madeira, além de palestras sobre prevenção ao uso de drogas e contra a violência doméstica e o abuso sexual de crianças e adolescentes.
Público
Há alguns anos, após o início das obras das usinas hidrelétricas, o número de beneficiários do Bolsa Família em Porto Velho tem se mantido na faixa de 23 a 24 mil famílias. Antes disso, girava em torno de 8 mil famílias. Segundo a secretária-adjunta da Assistência Social, Artelúcia Maria Amaral, diferente do que pode se pensar, o foco da Semas é reduzir o número de famílias atendidas e não aumentar. Se aumentamos o número de beneficiários do Bolsa Família, isso demonstra que não estamos sendo eficazes nas ações para retirar as famílias da condição de miséria, explica, ao acrescentar que o Bolsa Família é articulado com outros programas, como a qualificação profissional, busca por vagas no mercado de trabalho, moradia, enfim, programas criados para modificar para melhor a condição de vida das famílias muito pobres.
Nesse sentido, o número de beneficiários tem se mantido na casa das 24 mil famílias, devido ao rodízio natural de famílias que ingressam e as que deixam o programa. Quando há alteração na composição da renda para mais de R$ 140 mensais por pessoa, a família é desligada do programa. Há, inclusive, um monitoramento feito pelo próprio MDS, por meio do cruzamento de informações do CPF das pessoas cadastradas, que faz esse desligamento automaticamente.
A Semas atua com uma estrutura de 543 servidores, dentre os quais 46 assistentes sociais e 47 psicólogos. A secretária Josélia Ferreira disse que está promovendo uma redistribuição de servidores e demais técnicos, para ampliar o atendimento com mais serviços. Uma das metas, é implantar um Centro de Referência de Assistência Social na Ponta do Abunã, para atender a comunidade daquela região próxima ao Acre. O distrito de Jacy-Paraná já possui unidade do CRAS, com psicólogos, assistentes sociais, educadores e administrativos.