Prefeitura garante que empresa não justificou início imediato do transporte escolar; protesto segue

Continua a manifestação dos moradores e pais de alunos de várias comunidades da margem esquerda do Rio Madeira, em Porto Velho, que reivindicam o serviço de transporte escolar aos alunos que ainda não iniciaram o ano letivo 2019. O protesto, com bloqueio da BR-319, logo após a ponte, começou às 7h30 desta terça-feira (7).

Os pais exigem o retorno imediato do transporte, pois temem que os alunos não consigam estudar neste ano. O ano letivo rural iniciou em abril e, até agora, os alunos não tiveram um dia de aula. Na última manifestação, em 29 de abril, a Prefeitura garantiu que o serviço seria restabelecido até a segunda-feira (6), o que não aconteceu.

Por meio de nota divulgada nesta terça-feira, a Prefeitura de Porto Velho “informa que o prazo acordado para que a empresa Freitas, contratada para o transporte escolar terrestre rural, efetivasse o serviço, em sua totalidade, era dia 30 de abril. A empresa não justificou, até o momento, a ausência de veículos em algumas localidades, mas a Semed já fez a notificação para as devidas penalidades”.

No entanto, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que acompanha o protesto pacífico dos pais de alunos, nenhum representante do Pode Municipal foi até o local para conversar com o grupo. A BR segue fechada por tempo indeterminado.

Confira nota da prefeitura da íntegra:
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informa que o prazo acordado para que a empresa Freitas, contratada para o transporte escolar terrestre rural, efetivasse o serviço, em sua totalidade, era dia 30 de Abril. A empresa não justificou, até o momento, a ausência de veículos em algumas localidades, mas a Semed já fez a notificação para as devidas penalidades.

O secretário da Semed, Márcio Félix, já entrou em contato com o responsável pela empresa e cobrou agilidade, reforçando sobre o compromisso assumido com o Município e com a comunidade.

“Contamos com o esforço da empresa. É sabido que ela assumiu o serviço mediante a Justiça e o prazo foi estipulado pela própria empresa, na certeza de que, no período estipulado, estaria com a frota toda em circulação. Portanto, estamos aguardando a efetivação do contrato o mais rápido possível. Nossas crianças não podem mais continuar fora de sala de aula”, destacou Márcio Félix.