Geral
Prefeitura inicia série de despejos em conjuntos inacabados
Sexta-feira, 06 Dezembro de 2013 - 12:05 | RONDONIAGORA
Oitenta e duas famílias serão obrigadas a desocupar os apartamentos inacabados do conjunto habitacional localizado no Bairro Mato Grosso, em Porto Velho. Uma investigação social feita em conjunto pela Procuradoria Geral do Município e Secretaria Municipal de Assistência Social descobriu que estas pessoas não se enquadram no perfil de quem precisa de casa própria.
Há situações curiosas, em que os ocupantes dos imóveis possuem até caminhonete importada modelo Hilux. O RONDONIAGORA, em sua versão impressa de duas semanas atrás, denunciou o oportunismo e a especulação imobiliária que impera na cidade desde que o prefeito Mauro Nazif assumiu e decidiu segurar as ordens de despejo até que um levantamento rigoroso fosse feito.
Outras sessenta e duas famílias serão mantidas no local, por serem extremamente pobres e não ter onde morar. Antônia Gonçalves da Silva, de 36 anos, é um exemplo. Ela é mãe solteira de três crianças e foi um dos primeiros a invadiu um dos apartamentos. O despejo deveria ser feito nesta quinta-feira (5), atendendo a ordem de reintegração de posse emitida pela justiça. Os órgãos ligados ao governo municipal, após reunião com o prefeito, decidiram dar mais uma semana de prazo para que os invasores (82 famílias) saiam espontaneamente.
A justiça já se manifestou sobre a necessidade de despejar famílias que invadiram os conjuntos habitacionais em várias outras regiões, inclusive no Bairro Cuniã. A prefeitura deve acatar a ordem, utilizando o mesmo critério, definindo quem precisa, de fato, de moradia, sem chance aos demais.
Os conjuntos foram invadidos no período em que o prefeito Roberto Sobrinho foi afastado sob acusação de corrupção. As construtoras responsáveis alegaram falência, abandonaram a obra e a prefeitura tenta, ainda sem sucesso, reaver o que teria sido pago indevidamente.
Há situações curiosas, em que os ocupantes dos imóveis possuem até caminhonete importada modelo Hilux. O RONDONIAGORA, em sua versão impressa de duas semanas atrás, denunciou o oportunismo e a especulação imobiliária que impera na cidade desde que o prefeito Mauro Nazif assumiu e decidiu segurar as ordens de despejo até que um levantamento rigoroso fosse feito.
Outras sessenta e duas famílias serão mantidas no local, por serem extremamente pobres e não ter onde morar. Antônia Gonçalves da Silva, de 36 anos, é um exemplo. Ela é mãe solteira de três crianças e foi um dos primeiros a invadiu um dos apartamentos. O despejo deveria ser feito nesta quinta-feira (5), atendendo a ordem de reintegração de posse emitida pela justiça. Os órgãos ligados ao governo municipal, após reunião com o prefeito, decidiram dar mais uma semana de prazo para que os invasores (82 famílias) saiam espontaneamente.
A justiça já se manifestou sobre a necessidade de despejar famílias que invadiram os conjuntos habitacionais em várias outras regiões, inclusive no Bairro Cuniã. A prefeitura deve acatar a ordem, utilizando o mesmo critério, definindo quem precisa, de fato, de moradia, sem chance aos demais.
Os conjuntos foram invadidos no período em que o prefeito Roberto Sobrinho foi afastado sob acusação de corrupção. As construtoras responsáveis alegaram falência, abandonaram a obra e a prefeitura tenta, ainda sem sucesso, reaver o que teria sido pago indevidamente.