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Presidente da Caerd aponta mudanças em 2 meses no comando da empresa

Terça-feira, 10 Janeiro de 2012 - 16:55 | Caerd


A Companhia de Água e Esgotos de Rondônia (Caerd) apresentará no próximo dia 19 a minuta do contrato de gestão a ser firmado com o Estado de Rondônia. O Contrato de Gestão é decorrente do Decreto Estadual de nº 16.420/12, que disciplina novos procedimentos na gestão da prestadora de serviços.



A engenheira Márcia Cristina Luna, há dois meses a frente da empresa, apontou resultados, tais como a capacitação dos gestores a fiscalização dos processos terceirizados, de forma a melhorar a qualidade dos serviços e exigir eficiência dos contratados; a instituição da ordem cronológica para o pagamento de fornecedores e a adoção de da transparência nas ações rotineiras e nos processos licitatórios, priorizando sempre o pregão eletrônico.

A realização de uma auditoria interna em todos os processos com contratos administrativos em vigência; revisão de todas as instruções normativas, em especial a de suprimentos de fundos, fortalecendo os processos macro para a aquisição de materiais e evitando qualquer fragmentação de despesa; além de instituir uma comissão Disciplinar Permanente para que receba e apure denúncias e que nenhum prejuízo ao erário fique impune. “Trabalhamos agora na elaboração do código e conduta para o servidor da Caerd contendo seus deveres e direitos”, explicou a engenheira. Ela aponta outras adequações como a redução dos valores das gratificações e dos cargos comissionados, além da adesão ao sistema Gespública para buscar a excelência na gestão.

Na área comercial foi realizado um treinamento dos servidores para a implantação do GSAN - Sistema Integrado de Gestão de Serviços de Saneamento e, estipulou-se a meta em ação planejada para buscar os clientes inativos já comemorando um recorde de receita de 30% em relação a outubro de 2011 e o ano foi encerrado com a quitação de todas as despesas realizadas no ano passado e quitação dos restos a pagar de 2010.

“Nossa prioridade hoje é a busca de maior diálogo com os municípios, elaborando projetos e buscando recursos a fim de alcançar melhores índices de saneamento para o Estado. Temos grande preocupação com Ji-Paraná onde temos assegurado os recursos de 38 milhões que serão suficientes para corrigir antigos problemas como a substituição da adutora muito antiga, cuja vida útil já foi ultrapassada e por isso vive rompendo e causando grandes transtornos”, enfatizou a presidente da Caerd.

A municipalização de fato, confirma Luna, não atrapalha os recursos do PAC, desde que a autarquia municipal já esteja previamente criada e em operação. O Ministério das Cidades não aceita como operador uma empresa pública que só existe no papel.

“É preciso ter bastante clareza que esses condicionantes impostos pelo Governo Federal não acontecem por proteção às empresas estaduais e sim para evitar mais gargalos e paralisações no PAC. O Brasil precisa de 240 bilhões de reais para universalizar o saneamento até 2020 e a media de investimento no país tem estado em 4 bilhões/ano e mais grave que a falta de investimento é a incapacidade de aplicação do recurso, pois dos recursos contratados e empenhados, apenas um terço é efetivamente realizado e o número de obras inacabadas ou abandonadas aumenta a cada dia. Por isso, temos ouvido com firmeza dos técnicos do Ministério das Cidades, que para eles, mais importante que a contratação e inauguração da obra é a garantia que ela será operada por instituição credenciada”, finalizou Márcia Luna.
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