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Previsão 6 mil demissões em Jirau, diz MPT
Sexta-feira, 15 Abril de 2011 - 08:49 | Estadão
Previsão é de 6 mil demissões na obra
Embora retomadas as obras das usinas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, o estado de alerta continua e os consórcios responsáveis mantêm negociações com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Rondônia (Sticcero), que apresentaram a nova campanha salarial reivindicando pelo menos 20 itens, como reajuste de 30%.
As duas obras, que compõem o complexo hidrelétrico do Rio Madeira, empregam quase 40 mil pessoas. Em Jirau, onde se iniciaram os movimentos de trabalhadores que resultaram na destruição de alojamentos e veículos no mês passado, o risco é de demissão em massa.
A Justiça do Trabalho autorizou o consórcio a demitir os trabalhadores que não forem aproveitados.
Segundo o Ministério Público do Trabalho em Rondônia, podem ser demitidos 6 mil trabalhadores. Quase 8 mil operários de outros Estados que estavam no canteiro de obras voltaram para casa até a retomada do empreendimento.
Impactos. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, visitou as obras nesta semana e alertou os consórcios sobre os impactos das demissões de trabalhadores da região.
O vice-presidente do Sticcero, Altair Donizete, se disse contra a decisão da Justiça do Trabalho de autorizar as demissões, mas quer o acompanhamento do sindicato para evitar irregularidades nas rescisões.
O Sticcero também voltou a denunciar arbitrariedades dos consórcios contra os trabalhadores. Segundo ele, a falta de pagamento de participação de lucros e resultados (PLR) e a cobrança por maior produtividade são os principais pontos reclamados.
O representante da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e Madeira (Conticom), Cláudio Gomes, que também participa das negociações junto com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), salientou que a situação da usina de Santo Antônio também é de incerteza.
′A greve não terminou em Santo Antônio. Ela está suspensa para que haja o processo de negociação que se inicia esta semana e pode retornar, caso não sejam atendidos alguns itens da pauta de reivindicações′, disse Gomes.
Para acompanhar as negociações, foi instituído um ′Comitê do Trabalho′, composto por Ministério Público, Justiça do Trabalho e Superintendência do Trabalho e Emprego em Rondônia.
Embora retomadas as obras das usinas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, o estado de alerta continua e os consórcios responsáveis mantêm negociações com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Rondônia (Sticcero), que apresentaram a nova campanha salarial reivindicando pelo menos 20 itens, como reajuste de 30%.
As duas obras, que compõem o complexo hidrelétrico do Rio Madeira, empregam quase 40 mil pessoas. Em Jirau, onde se iniciaram os movimentos de trabalhadores que resultaram na destruição de alojamentos e veículos no mês passado, o risco é de demissão em massa.
A Justiça do Trabalho autorizou o consórcio a demitir os trabalhadores que não forem aproveitados.
Segundo o Ministério Público do Trabalho em Rondônia, podem ser demitidos 6 mil trabalhadores. Quase 8 mil operários de outros Estados que estavam no canteiro de obras voltaram para casa até a retomada do empreendimento.
Impactos. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, visitou as obras nesta semana e alertou os consórcios sobre os impactos das demissões de trabalhadores da região.
O vice-presidente do Sticcero, Altair Donizete, se disse contra a decisão da Justiça do Trabalho de autorizar as demissões, mas quer o acompanhamento do sindicato para evitar irregularidades nas rescisões.
O Sticcero também voltou a denunciar arbitrariedades dos consórcios contra os trabalhadores. Segundo ele, a falta de pagamento de participação de lucros e resultados (PLR) e a cobrança por maior produtividade são os principais pontos reclamados.
O representante da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e Madeira (Conticom), Cláudio Gomes, que também participa das negociações junto com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), salientou que a situação da usina de Santo Antônio também é de incerteza.
′A greve não terminou em Santo Antônio. Ela está suspensa para que haja o processo de negociação que se inicia esta semana e pode retornar, caso não sejam atendidos alguns itens da pauta de reivindicações′, disse Gomes.
Para acompanhar as negociações, foi instituído um ′Comitê do Trabalho′, composto por Ministério Público, Justiça do Trabalho e Superintendência do Trabalho e Emprego em Rondônia.
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