Geral
Quarto julgamento: júri é retomado com debates entre defesa e acusação
Terça-feira, 18 Maio de 2010 - 10:50 | TJ-RO
O promotor de Justiça Marcelo Guidio foi o primeiro a falar nesta terça-feira, 18. O julgamento foi reiniciado no início da manhã. O dia será marcado pelos debates entre defesa e acusação. Ao todo, o embate entre promotores e defensores deve durar nove horas. Dois réus são julgados. Eles são acusados de participação em 27 assassinatos, ocorridos em 2002, no interior da casa de detenção José Mário Alves, o Urso Branco, em Porto Velho.
Guidio reafirmou a posição do Ministério Público do Estado, de que Glediston Muniz da Silva (Mucambo) e Rogério Barbosa do Nascimento (Gera) foram autores dos golpes de "chuchos" desferidos contra as vítimas, também detentos. Os mortos faziam parte do grupo conhecido como "Seguro", formados por presos ameaçados de morte na cadeia.
Segundo a acusação, não cabe aos promotores nem aos jurados apontar quem deu e quantos foram os golpes em cada uma das vítimas. "Foram mais 1.266 golpes, nem eles sabem quantos foram", afirmou Guidio aos jurados. A acusação tem duas horas e trinta minutos para a exposição. Em seguida, fala a defesa, que terá tempo igual.
Ainda há o direito há réplica (acusação) e tréplica (defesa), com duas horas cada. Além de Guidio, ainda falará em nome do Ministério Público, o Promotor de Justiça Leandro Gandolfo. O advogado Manoel Santana de Carvalho de Andrade defende Gera; e Walter Bernardo de Araújo e Roberto Harlei, da Defensoria Pública, fazem a defesa de Mucambo.
Após os debates, os sete jurados iniciam a votação na sala secreta do Tribunal do Júri. Já foram julgados oito réus acusados pelos crimes no Urso Branco. Apenas um foi absolvido. Os outros foram condenados a penas que variam de 432 a 486 anos de prisão.
Guidio reafirmou a posição do Ministério Público do Estado, de que Glediston Muniz da Silva (Mucambo) e Rogério Barbosa do Nascimento (Gera) foram autores dos golpes de "chuchos" desferidos contra as vítimas, também detentos. Os mortos faziam parte do grupo conhecido como "Seguro", formados por presos ameaçados de morte na cadeia.
Segundo a acusação, não cabe aos promotores nem aos jurados apontar quem deu e quantos foram os golpes em cada uma das vítimas. "Foram mais 1.266 golpes, nem eles sabem quantos foram", afirmou Guidio aos jurados. A acusação tem duas horas e trinta minutos para a exposição. Em seguida, fala a defesa, que terá tempo igual.
Ainda há o direito há réplica (acusação) e tréplica (defesa), com duas horas cada. Além de Guidio, ainda falará em nome do Ministério Público, o Promotor de Justiça Leandro Gandolfo. O advogado Manoel Santana de Carvalho de Andrade defende Gera; e Walter Bernardo de Araújo e Roberto Harlei, da Defensoria Pública, fazem a defesa de Mucambo.
Após os debates, os sete jurados iniciam a votação na sala secreta do Tribunal do Júri. Já foram julgados oito réus acusados pelos crimes no Urso Branco. Apenas um foi absolvido. Os outros foram condenados a penas que variam de 432 a 486 anos de prisão.