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Repiquete faz aumentar para 12,72 o nível das águas no Madeira

Segunda-feira, 07 Julho de 2014 - 09:53 | Decom


Repiquete faz aumentar para 12,72 o nível das águas no Madeira
O nível do rio Madeira voltou a subir nos últimos dias. De acordo com o chefe de Operações da Defesa Civil Municipal, Paulo Afonso, isso está ocorrendo em decorrência de um fenômeno natural e comum nesta época do ano, chamado popularmente de “repiquete”.


A cota do rio nesta sexta-feira (4) é de 12,72m e até a segunda-feira deverá atingir os 13 metros. “Esse repiquete já era esperado, como também são ainda uns dois ou três que ainda virão até a nova temporada de chuvas, esperada para o mês de setembro”, afirmou o agente, esclarecendo também que apesar de o repiquete estar de acordo com o movimento natural do rio, o que surpreende é a altura do nível das águas. “No ano passado, nesse período, o rio estava entre sete e oito metros. Isso demonstra que diferentemente dos casos de outras enchentes já verificadas, na pós-cheia o rio não recuou conforme se esperava. Desde a enchente o nível está se mantendo entre onze e doze metros. Este é o repiquete mais forte que tivemos depois da vazante do rio, e pelas monitorações das réguas acima de nossa posição, o que se deve prever é ainda uma pequena elevação nos próximos dias”, desatacou.
O repiquete sempre acontece de acordo com o comportamento das chuvas nas cabeceiras dos rios que compõem a Bacia do Madeira. “Entre quarta e quinta-feira choveu forte no rio Beni e na foz do Guaporé. Isso fez aumentar o nível das águas nos rios Abunã e Madeira e as consequências são percebidas na área urbana e em alguns dos distritos de Porto Velho”, explicou Afonso.
A cota do rio nesta sexta-feira (4) é de 12,72m e até a segunda-feira deverá atingir os 13 metros. “Esse repiquete já era esperado, como também são ainda uns dois ou três que ainda virão até a nova temporada de chuvas, esperada para o mês de setembro”, afirmou o agente, esclarecendo também que apesar de o repiquete estar de acordo com o movimento natural do rio, o que surpreende é a altura do nível das águas. “No ano passado, nesse período, o rio estava entre sete e oito metros. Isso demonstra que diferentemente dos casos de outras enchentes já verificadas, na pós-cheia o rio não recuou conforme se esperava. Desde a enchente o nível está se mantendo entre onze e doze metros. Este é o repiquete mais forte que tivemos depois da vazante do rio, e pelas monitorações das réguas acima de nossa posição, o que se deve prever é ainda uma pequena elevação nos próximos dias”, desatacou.

A Defesa Civil está trabalhando com a hipótese de que o rio Madeira tenha passado por um forte assoreamento após a grande enchente deste ano. Não há estudos conclusivos, mas a formação de bancos de areia em algumas partes, apesar do volume alto das águas, leva a crer que a cheia fez deslocar muitos sedimentos que se depositaram no fundo. Dessa forma, as notícias acerca de elevações das águas estão sempre sendo comunicadas pela Defesa Civil às comunidades próximas às margens e as formações de bancos de areia comunicadas aos navegantes. “Há muitos ribeirinhos que retornaram às suas antigas residências por conta própria e o trânsito de embarcações no Madeira é muito grande. Trabalhamos com a possibilidade, muito provável, de que exista mesmo um grande assoreamento, de forma que qualquer elevação no volume possa acarretar transbordamentos e qualquer variação de vazante o surgimento de bancos de areia que possam trazer perigo às embarcações. Por isso, consideramos importante manter informadas as comunidades ribeirinhas e os navegantes. Da mesma forma, quanto às influências das usinas no comportamento do rio, técnicos de diversas instituições têm estudado o assunto e emitido proposições, mas ainda não temos um estudo conclusivo pelo qual possamos nos basear para afirmar essa influência, no entanto, procuramos nos manter sempre bem informados sobre as condições das barragens e sobre outros assuntos que possam relacionar a presença das hidrelétricas a comportamentos anômalos do rio. O que já adotamos como norma é que a cota 15 sinaliza para nós a providência de serviços de socorros e estado de alerta”, finalizou o chefe de Operações. Rondoniagora.com

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