Geral
Réu confessa que matou uma das vítimas durante rebelião
Segunda-feira, 19 Agosto de 2013 - 17:35 | TJ-RO
Primeiro dos réus a ser interrogado confessa que matou uma das 12 vítimas do massacre ocorrido na Casa de Detenção José Mário Alves, em abril de 2004. Segundo ele, a morte de Isaque Monteiro do Espírito Santo, o Tody, foi motivada por uma desavença que tinham por conta de dívidas relacionadas a drogas ilícitas. "Ele me devia uma pedra", disse José Raimundo de Jesus dos Santos, que negou participação em qualquer outra morte ocorrida naquela rebelião.
O réu respondeu a diversas perguntas do juiz Ênio Salvador Vaz, que preside a sessão de julgamento no 1º Tribunal do Júri, no fórum criminal da comarca de Porto Velho. Os promotores de Justiça do caso também fizeram indagações e apresentaram no plenário imagens do corpo da vítima que o réu disse ter matado. Segundo José Raimundo, apesar da "pedra" devida por Tody, ele estava disposto a deixar a desavença passar. Contudo, incitado e, segundo contou, ameaçado pelos líderes do movimento, desferiu golpes no desafeto com arma artesanal fabricada com pedaços de ferro.
Durante a manhã, após o sorteio dos sete jurados, todos do sexo masculino, foi iniciada a leitura de peças do processo. Quatro testemunhas foram interrogadas, um agente penitenciário e três detentos. A acusação é feita pelos promotores de Justiça Ademir José de Sá e Júlio César Tarrafa. Além da Defensoria Pública, a defesa é feita também por advogados particulares.
A sessão é transmitida pela internet. Basta acessar o link na página www.tjro.jus.br. Há três anos, no julgamento de outro massacre ocorrido no mesmo presídio, em 2002, a Justiça de Rondônia também realizou a transmissão ao vivo das sessões de júri popular pela rede mundial de computadores para garantir a transparência dos julgamentos. Porém, o pioneirismo do TJRO deu-se em agosto do 2000, com a transmissão também on line, do júri do Massacre de Corumbiara, no qual 11 pessoas foram mortas durante conflito entre polícia e sem terra na fazenda Santa Elina.
O réu respondeu a diversas perguntas do juiz Ênio Salvador Vaz, que preside a sessão de julgamento no 1º Tribunal do Júri, no fórum criminal da comarca de Porto Velho. Os promotores de Justiça do caso também fizeram indagações e apresentaram no plenário imagens do corpo da vítima que o réu disse ter matado. Segundo José Raimundo, apesar da "pedra" devida por Tody, ele estava disposto a deixar a desavença passar. Contudo, incitado e, segundo contou, ameaçado pelos líderes do movimento, desferiu golpes no desafeto com arma artesanal fabricada com pedaços de ferro.
Durante a manhã, após o sorteio dos sete jurados, todos do sexo masculino, foi iniciada a leitura de peças do processo. Quatro testemunhas foram interrogadas, um agente penitenciário e três detentos. A acusação é feita pelos promotores de Justiça Ademir José de Sá e Júlio César Tarrafa. Além da Defensoria Pública, a defesa é feita também por advogados particulares.
A sessão é transmitida pela internet. Basta acessar o link na página www.tjro.jus.br. Há três anos, no julgamento de outro massacre ocorrido no mesmo presídio, em 2002, a Justiça de Rondônia também realizou a transmissão ao vivo das sessões de júri popular pela rede mundial de computadores para garantir a transparência dos julgamentos. Porém, o pioneirismo do TJRO deu-se em agosto do 2000, com a transmissão também on line, do júri do Massacre de Corumbiara, no qual 11 pessoas foram mortas durante conflito entre polícia e sem terra na fazenda Santa Elina.