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Rondônia lidera desmatamento em outubro, governo elevará fiscalização
Quarta-feira, 30 Novembro de 2011 - 16:02 | Reuters
Rondônia liderou o desmatamento da Amazônia em outubro, mostraram dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta terça-feira.
O Ministério do Meio Ambiente acredita que a alta na perda florestal no Estado se deve ao aquecimento da economia de Rondônia, onde estão sendo construídas duas grandes usinas hidrelétricas - Santo Antonio e Jirau -, ambas nos arredores da capital Porto Velho.
"De fato estamos interessados em saber o que aconteceu nas proximidades de Porto Velho, porque as proximidades de Porto Velho respondem pela maior parte do desmatamento em Rondônia", disse à Reuters o diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério, Mauro Pires.
"A nossa impressão é que tem a ver com a economia local. É um município que vem crescendo, que vem sendo palco de grandes obras", acrescentou.
Rondônia respondeu por 128,59 quilômetros quadrados dos 385,6 quilômetros quadrados de desmatamento da Amazônia em outubro, de acordo com dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe.
O número total de desmatamento da floresta em outubro ficou quase estável em relação ao mesmo mês de 2010, quando o desmatamento somou 388,86 quilômetros quadrados. Na comparação com setembro deste ano, o número representa uma alta de 51,9 por cento.
"No geral, Amazônia inteira, o dado de outubro meio que repete o número de outubro do ano passado, então ele está mais ou menos estável. No geral significa que o número não é ruim, embora tenha aumentado em relação a setembro, ele está dentro do previsível", avaliou.
Pires lembrou que os meses de agosto, setembro e outubro, por serem os meses mais secos do ano na região amazônica, tradicionalmente tem números mais altos de desmatamento. Não só porque o clima seco facilita a derrubada da floresta, mas porque a cobertura de nuvens é menor, o que facilita a detecção das áreas desmatadas pelos satélites.
O Ministério do Meio Ambiente acredita que a alta na perda florestal no Estado se deve ao aquecimento da economia de Rondônia, onde estão sendo construídas duas grandes usinas hidrelétricas - Santo Antonio e Jirau -, ambas nos arredores da capital Porto Velho.
"De fato estamos interessados em saber o que aconteceu nas proximidades de Porto Velho, porque as proximidades de Porto Velho respondem pela maior parte do desmatamento em Rondônia", disse à Reuters o diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério, Mauro Pires.
"A nossa impressão é que tem a ver com a economia local. É um município que vem crescendo, que vem sendo palco de grandes obras", acrescentou.
Rondônia respondeu por 128,59 quilômetros quadrados dos 385,6 quilômetros quadrados de desmatamento da Amazônia em outubro, de acordo com dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe.
O número total de desmatamento da floresta em outubro ficou quase estável em relação ao mesmo mês de 2010, quando o desmatamento somou 388,86 quilômetros quadrados. Na comparação com setembro deste ano, o número representa uma alta de 51,9 por cento.
"No geral, Amazônia inteira, o dado de outubro meio que repete o número de outubro do ano passado, então ele está mais ou menos estável. No geral significa que o número não é ruim, embora tenha aumentado em relação a setembro, ele está dentro do previsível", avaliou.
Pires lembrou que os meses de agosto, setembro e outubro, por serem os meses mais secos do ano na região amazônica, tradicionalmente tem números mais altos de desmatamento. Não só porque o clima seco facilita a derrubada da floresta, mas porque a cobertura de nuvens é menor, o que facilita a detecção das áreas desmatadas pelos satélites.
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