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Rondônia registrou mais de 800 focos de calor em junho; Porto Velho lidera

Segunda-feira, 01 Julho de 2019 - 11:11 | por Anayr Celina / Secom/RO


Rondônia registrou mais de 800 focos de calor em junho; Porto Velho lidera

Em junho do ano passado, Rondônia registrou cerca de 665 focos de calor (temperaturas que ultrapassam os 47º). Este ano, no mesmo período, houve aumento de 27%, totalizando 826 focos de calor no Estado. De acordo com meteorologistas da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), a capital lidera o ranking dos municípios com maiores temperaturas (113 focos), seguido de Cujubim com (67 focos), o que preocupa profissionais que atuam na área de proteção ambiental, por se tratar de um município pequeno.



“Além dessas ações criminosas, é preciso ter cuidado também ao jogar cigarros ou produtos inflamáveis em locais inapropriados por exemplo, fazer fogueiras em qualquer local entre outros. Quanto mais alerta, melhor”, orienta o coordenador Marcos Trindade.

Através do monitoramento, são feitos relatórios e os dados são enviados às equipes de fiscalização da Sedam e aos demais órgãos que atuam no combate a incêndios e queimadas no Estado. Uma espécie de guia que aponta onde está o problema e o que pode ter causado o aumento da temperatura. Em sua maioria os focos de calor estão ligados a ações humanas, principalmente às queimadas e incêndios, muito comuns no período de tempo seco. “Através do alerta do satélite em tempo real, nós conseguimos identificar as áreas que mais sofrem com as práticas ilegais e criminosas. Geralmente são ocorrências de queimadas em pastagens, a famosa limpeza, além do desmatamento. Ações que acarretam desequilíbrio ambiental, perda de nutrientes do solo, entre outros problemas”, alertou o coordenador de proteção ambiental da Sedam, Marcos Trindade.

“Além dessas ações criminosas, é preciso ter cuidado também ao jogar cigarros ou produtos inflamáveis em locais inapropriados por exemplo, fazer fogueiras em qualquer local entre outros. Quanto mais alerta, melhor”, orienta o coordenador Marcos Trindade.

Durante o período mais quente e seco do ano, que normalmente começa em julho e encerra em outubro, o número de queimadas e incêndios aumenta no Estado. Durante todo o ano, a Sedam conscientiza a população através de campanhas educativas sobre os riscos e danos ao meio ambiente, causados pela prática de queimadas e incêndios.

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