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Santo Antônio Energia é criticada por gastar dinheiro com mídia e não resolver problema de agricultores
Segunda-feira, 22 Julho de 2013 - 08:54 | CUT
A Santo Antônio Energia foi duramente criticada neste final de semana pelos agricultores que estão acampados há cerca de dez dias em frente ao escritório da empresa em Porto Velho. Ao invés de resolver o problema das famílias que ficaram com suas propriedades improdutivas após o empreendimento bilionário do Governo Federal, a Santo Antônio gastou um grande montante de recursos com publicidade nas emissoras de televisão, rádio e jornais. Só na TV Rondônia, o comunicado aparece várias vezes durante a programação e a Santo Antônio fez questão de comprar o horário mais caro da emissora durante a exibição do Fantástico para reconhecer o movimento pacífico dos manifestantes. O que as famílias precisam não é de agradecimentos através da imprensa, que mais parece um deboche com a situação dos acampados, mas de medidas concretas para garantir suas sobrevivências e o respeito aos seus direitos, diz nota pública encaminhada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A empresa, que é a responsável pela construção da Usina de Santo Antônio, tenta transferir o problema para o INCRA, que é o responsável por assentamentos; entretanto, os problemas de encharcamento da terra, que se tornou improdutiva, surgiram após a construção da Usina, que até o momento só indenizou e reassentou menos de duzentas famílias de um total aproximado de 700 propriedades.
A Santo Antônio Energia costuma anunciar que, além das famílias transferidas, já fez "investimentos" no Joana D′arc que seriam da ordem de R$ 500 mil de doação para uma associação que nem funciona mais, R$ 5 milhões e meio em estradas e pontes que não recebem manutenção e mais R$ 500 mil num projeto para 50.000 mudas de Açai, que não se teria onde plantar. Ou seja, as famílias estão abandonadas à própria sorte.
Com o apoio da população de Porto Velho, de movimentos sociais e entidades sindicais os acampados pretendem, não só manter o acampamento por tempo indeterminado, mas aumentar o número de famílias que participam do movimento, convocando mais atingidos para virem para frente da empresa lutarem por seus direitos. Queremos que a Santo Antônio Energia se comprometa em respeitar os direitos dos atingidos pelo lago da Usina.
A empresa, que é a responsável pela construção da Usina de Santo Antônio, tenta transferir o problema para o INCRA, que é o responsável por assentamentos; entretanto, os problemas de encharcamento da terra, que se tornou improdutiva, surgiram após a construção da Usina, que até o momento só indenizou e reassentou menos de duzentas famílias de um total aproximado de 700 propriedades.
A Santo Antônio Energia costuma anunciar que, além das famílias transferidas, já fez "investimentos" no Joana D′arc que seriam da ordem de R$ 500 mil de doação para uma associação que nem funciona mais, R$ 5 milhões e meio em estradas e pontes que não recebem manutenção e mais R$ 500 mil num projeto para 50.000 mudas de Açai, que não se teria onde plantar. Ou seja, as famílias estão abandonadas à própria sorte.
Com o apoio da população de Porto Velho, de movimentos sociais e entidades sindicais os acampados pretendem, não só manter o acampamento por tempo indeterminado, mas aumentar o número de famílias que participam do movimento, convocando mais atingidos para virem para frente da empresa lutarem por seus direitos. Queremos que a Santo Antônio Energia se comprometa em respeitar os direitos dos atingidos pelo lago da Usina.