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Semtran diz não ter sido comunicada e considera greve dos motoristas e cobradores de ônibus ilegal

Segunda-feira, 26 Março de 2018 - 09:29 | da Redação


Semtran diz não ter sido comunicada e considera greve dos motoristas e cobradores de ônibus ilegal

Após a deflagração da greve dos motoristas e cobradores de transporte coletivo em Porto Velho nesta segunda-feira (26), a Secretaria Municipal de Transporte, Mobilidade e Transportes (Semtran) disse, por meio de nota, que não foi informada sobre o movimento e considera da greve ilegal. (Confira nota ao final do texto)

O protesto da categoria é contra o avanço de um projeto de Lei que pode regulamentar o táxi compartilhado na cidade. A proposta pode ser votada durante a tarde na Câmara Municipal. Eles entendem que a regulamentação, haverá demissão em massa no setor. De acordo com o presidente do Sintetuperon, Francilei Oliveira, os ônibus estão paralisados 100% e só voltam a circular se o prefeito não apresentar o projeto que libera o serviço de táxi compartilhado.

Responsável pelos veículos do transporte coletivo, o Sistema Integrado Municipal (SIM) informou, via assessoria, que a direção foi surpreendida com a greve, uma vez que não houve comunicação sobre a paralisação e não apoia o movimento.

Leia a nota da Prefeitura

O secretário municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran), Carlos Henrique da Costa, informou que não recebeu nenhum comunicado sobre o movimento grevista do transporte coletivo em Porto Velho.

O motivo da paralisação dos motoristas do transporte público, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Rondônia (Sitetuperon) é o táxi compartilhado.

O secretário municipal de Trânsito disse que a prefeitura está pronta para receber o Sitetuperon para conversar e, dentro de suas possibilidades e responsabilidades, encontrar uma solução para situação que no momento prejudica a população que precisa do transporte público.

Pagamento
Carlos Henrique informou ainda que a prefeitura mantém o pagamento do Consórcio rigorosamente em dia que não houve nenhuma reivindicação da empresa, o que torna o movimento ilegal e pior, prejudicando assim milhares de pessoas da Capital.

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