Geral
Sesau apresenta coordenadores de equipe de ortopedistas
Quinta-feira, 18 Agosto de 2011 - 17:02 | Assessoria
Uma coletiva à imprensa apresentou hoje, 18, dois coordenadores da equipe de ortopedistas do Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (IBRAPP) que a partir da próxima semana passa a realizar cirurgias ortopédicas de pacientes do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II e do Hospital de Base Ary Pinheiro, na Capital. O convênio com IBRAPP foi assinado no último dia 5 pelo governador do Estado, Confúcio Moura e o secretário-adjunto da Secretária de Estado da Saúde (SESAU), José Batista, e consiste na realização de 250 cirurgias ortopédicas por mês, durante os próximos seis meses.
O médico ortopedista Luciel Benevides Pereira é o coordenador do IBRAPP em Rondônia e Paulo Roberto dos Santos é o gerente operacional do Instituto. Os dois chegaram no início da semana e de lá para cá visitaram os hospitais da rede pública e os centros cirúrgicos do HB, onde serão realizadas as cirurgias.
Quanto aos centros cirúrgicos, estão prontos e equipados para que realizemos as cirurgias. Agora é só iniciar a triagem, com a realização de exames caso a caso, para iniciarmos os trabalhos o quanto antes, explicou Benevides.
De acordo com diretor do JPII, médico Sérgio Mello, hoje, a unidade de saúde tem 76 pacientes internados à espera de uma cirurgia. No HB são pelo menos 60 pacientes aguardando cirurgia. Somando as duas unidades são, hoje, 136 pacientes na fila de espera para cirurgias ortopédicas, sem contar os 360 pacientes de menor gravidade que aguardam cirurgia em casa.
Temos uma média de demanda de 120 cirurgias por semana, somente no João Paulo. Por mais que mantivermos nosso fluxo de cirurgias, não conseguimos zerar nossa fila de espera, daí a necessidade da contratação destes profissionais, explicou o diretor do JPII.
Economia e resolutividade
O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), médico Orlando Ramires explicou que os profissionais disponibilizados pelo IBRAPP são médicos ortopedistas, anestesistas e técnicos que deverão realizar 250 cirurgias por mês ao custo de R$ 380 mil. Em média, cada cirurgia vai custar ao Estado R$ 1.520,00.
O mais importante disso tudo é que no máximo em 15 dias, depois de iniciadas as cirurgias, não teremos mais nenhum paciente no chão. O convênio com a IBRAPP é por seis meses podendo ser renovado por mais seis, ou seja, não é medida paliativa, ressaltou Ramires.
Para se ter uma idéia da economia que isto representa aos cofres públicos, um levantamento feito pelo diretor geral do Hospital de Base, Jean Negreiros, cada dia que um paciente passa internado em um hospital da rede pública, custa aos cofres do Estado em média R$ 1 mil, ou seja, o valor cobrado pela equipe do IBRAPP por cirurgia não chega ao custo de dois dias de internação, sendo que do jeito que está, tem paciente que precisa esperar na fila por semanas.
O secretário-adjunto da SESAU, José Batista vai além e explica que o valor que será pago aos profissionais do IBRAPP por cirurgia é cinco, seis vezes menor que o praticado por clínicas particulares na Capital.
Fluxo
Ainda sobre os centros cirúrgicos do HB, o diretor geral do João Paulo explicou que já foi criado um fluxo para que as cirurgias sejam realizadas sem afetar o fluxo de cirurgias da unidade.
O médico ortopedista Luciel Benevides Pereira é o coordenador do IBRAPP em Rondônia e Paulo Roberto dos Santos é o gerente operacional do Instituto. Os dois chegaram no início da semana e de lá para cá visitaram os hospitais da rede pública e os centros cirúrgicos do HB, onde serão realizadas as cirurgias.
Quanto aos centros cirúrgicos, estão prontos e equipados para que realizemos as cirurgias. Agora é só iniciar a triagem, com a realização de exames caso a caso, para iniciarmos os trabalhos o quanto antes, explicou Benevides.
De acordo com diretor do JPII, médico Sérgio Mello, hoje, a unidade de saúde tem 76 pacientes internados à espera de uma cirurgia. No HB são pelo menos 60 pacientes aguardando cirurgia. Somando as duas unidades são, hoje, 136 pacientes na fila de espera para cirurgias ortopédicas, sem contar os 360 pacientes de menor gravidade que aguardam cirurgia em casa.
Temos uma média de demanda de 120 cirurgias por semana, somente no João Paulo. Por mais que mantivermos nosso fluxo de cirurgias, não conseguimos zerar nossa fila de espera, daí a necessidade da contratação destes profissionais, explicou o diretor do JPII.
Economia e resolutividade
O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), médico Orlando Ramires explicou que os profissionais disponibilizados pelo IBRAPP são médicos ortopedistas, anestesistas e técnicos que deverão realizar 250 cirurgias por mês ao custo de R$ 380 mil. Em média, cada cirurgia vai custar ao Estado R$ 1.520,00.
O mais importante disso tudo é que no máximo em 15 dias, depois de iniciadas as cirurgias, não teremos mais nenhum paciente no chão. O convênio com a IBRAPP é por seis meses podendo ser renovado por mais seis, ou seja, não é medida paliativa, ressaltou Ramires.
Para se ter uma idéia da economia que isto representa aos cofres públicos, um levantamento feito pelo diretor geral do Hospital de Base, Jean Negreiros, cada dia que um paciente passa internado em um hospital da rede pública, custa aos cofres do Estado em média R$ 1 mil, ou seja, o valor cobrado pela equipe do IBRAPP por cirurgia não chega ao custo de dois dias de internação, sendo que do jeito que está, tem paciente que precisa esperar na fila por semanas.
O secretário-adjunto da SESAU, José Batista vai além e explica que o valor que será pago aos profissionais do IBRAPP por cirurgia é cinco, seis vezes menor que o praticado por clínicas particulares na Capital.
Fluxo
Ainda sobre os centros cirúrgicos do HB, o diretor geral do João Paulo explicou que já foi criado um fluxo para que as cirurgias sejam realizadas sem afetar o fluxo de cirurgias da unidade.