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Sindsaúde realiza assembléias no Cemetron, Lacen e Hospital Infantil

Quinta-feira, 23 Julho de 2009 - 18:23 | RONDONIAGORA


O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado de Rondônia (Sindsaúde) continua nesta quinta-feira as assembléias para decidir a possível greve dos servidores em razão do descumprimento dos acordos firmados pelo Governo. Desde a quarta-feira, a entidade realiza as assembléias gerais extraordinárias da categoria para discutir o posicionamento dos servidores em relação à paralisação e assuntos referentes ao PCCR, Iperon, e Plano Bresser.



De acordo com o presidente do Sindsaúde, Anildo Prado, a entidade já está realizando os levantamentos solicitados pelo Ministério Público do Trabalho das irregularidades existentes nos hospitais públicos do Estado. O relatório deverá ser entregue ao MPT em dez dias e será base do pedido de intervenção dos hospitais públicos pelo sindicato. Na assembléia desta quarta, os servidores ficaram sabendo de mais detalhes sobre a reunião entre o governador Ivo Cassol (PP) e sindicalistas ocorrida no dia anterior no Palácio do Governo.

A proposta dos 4% não foi aceita pela categoria que já pensa em realizar uma nova paralisação do setor. Anildo, no entanto, disse que vai esperar não só o fim do prazo estabelecido pelo Ministério Público do Trabalho como também a realização de uma audiência com o governador Ivo Cassol para a próxima semana para tratar do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria. De acordo com Anildo, o sindicato está atuando em duas frentes diferentes com o propósito de garantir melhores salários e condições de trabalho aos servidores da Saúde. “Estamos tratando as situações com cautela para não fecharmos a porta das negociações e ao mesmo tempo cumprir as metas estabelecidas pelo MPT”, justificou. Anildo Prado disse que na ação civil pública que tramita do MPT ele vai pedir a reconstrução dos prédios do João Paulo II, Hospital de Base e Policlínica Osvaldo Cruz e requerer que a Justiça obrigue o Estado a custear o tratamento de pacientes em hospitais particulares.
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