Geral
Sistema agroflorestal é alternativa para assentamentos de Rondônia
Terça-feira, 30 Setembro de 2014 - 08:46 | Assessoria
Agricultores familiares dos assentamentos da região de Machadinho dOeste estão reunidos hoje e amanhã, no I Seminário Sistemas Agroflorestais em parcelas de assentamentos rurais: um desafio a ser enfrentado em Rondônia, sob a coordenação do Incra e do Ceplac, para conhecer sistemas agroflorestais e experiências que estão dando certo na área. O evento está sendo realizado no Centro Cultural de Machadinho DOeste.
Essa forma de cultivo da terra, apoiada pelo programa Assentamentos Verdes do Incra, é aceita para recuperação do passivo ambiental em Áreas de Preservação Permanente (APP). Os sistemas florestais vêm demonstrando ser uma excelente alternativa para os agricultores familiares, conforme explicou o superintendente do Ceplac-RO, Cacildo Viana. Com o cacau em sistema consorciado, por exemplo, é possível produzir 3 mil quilos por hectare. É uma forma de produzir com sustentabilidade, afirmou.
O superintendente do Incra/RO, Luís Flávio Carvalho Ribeiro, disse que a mudança de cultura nos assentamentos é urgente e que o órgão está proporcionando todas as condições para que isso aconteça de forma dialogada. Nossa assistência técnica já atinge 100% dos assentamentos emancipados e a orientação é no sentido de ouvir o agricultor, seus objetivos e propostas para então se realizar os projetos junto com ele, buscando a sustentabilidade econômica, social e ambiental para seu lote".
Na programação do evento estão palestras sobre sistemas agroflorestais com cacaueiros, manejo de solos e alternativas de uso da terra, educação ambiental, créditos bancários para a agricultura familiar, o Programa Assentamentos Verdes do Incra, o novo Código Florestal, o projeto Quintais Amazônicos da CES RioTerra, e o papel da assistência técnica.
Capacitação, crédito e controle
O Incra e o Ceplac possuem um acordo de cooperação técnica para introdução do sistema agroflorestal (SAF) com cacaueiros e essências florestais como modelo para reposição da Reserva Legal, em projetos de assentamentos localizados nos municípios de Buritis, Machadinho do Oeste, Campo Novo de Rondônia e Vale do Anari.
O objetivo é direcionar para um atendimento completo ao agricultor familiar. A começar pela capacitação que vem tendo todo o apoio da equipe de assistência técnica do Incra (ATER), executada na região pela Emater-RO. A Ceplac e a Rioterra também oferecem as capacitações . Depois dessa fase serão elaborados os projetos individuais ou de associações para buscar o financiamento nos bancos.
Segundo o gerente do Banco do Brasil em Machadinho do Oeste, Edjalma Petronilo Gama, o banco tem disponível R$ 39 milhões para financiar os projetos da agricultura familiar. É muito mais do que temos para financiar o comércio e outras áreas, mas o crédito por si só não vai adiantar muita coisa. O dinheiro tem que ser bem aplicado, com maior produtividade e levando qualidade de vida ao homem do campo, disse.
Outra etapa importante no processo é o licenciamento ambiental. O superintendente do Ibama-RO, Renê Luís de Oliveira, frisou a importância dos agricultores fazerem o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Segundo ele é possível desmatar legalmente, e o CAR vai possibilitar isso, conforme a situação do lote e autorização da Sedam. É primeira vez na história que vemos uma solução favorável à legalidade, totalmente viável. Incra, Sedam e Rioterra estão apoiando os agricultores na realização gratuita do CAR.
Durante o evento o superintendente do Incra fez a entrega de um título definitivo de terra aos agricultores Isabel Correa da Silva e Sinval Antônio da Silva. O casal vive no lote desde 1996 e produz café, leite e mandioca. O título da terra abrange os 38 hectares, e tem o custo de R$ 4.500,00 que serão pagos em 20 anos.
Essa forma de cultivo da terra, apoiada pelo programa Assentamentos Verdes do Incra, é aceita para recuperação do passivo ambiental em Áreas de Preservação Permanente (APP). Os sistemas florestais vêm demonstrando ser uma excelente alternativa para os agricultores familiares, conforme explicou o superintendente do Ceplac-RO, Cacildo Viana. Com o cacau em sistema consorciado, por exemplo, é possível produzir 3 mil quilos por hectare. É uma forma de produzir com sustentabilidade, afirmou.
O superintendente do Incra/RO, Luís Flávio Carvalho Ribeiro, disse que a mudança de cultura nos assentamentos é urgente e que o órgão está proporcionando todas as condições para que isso aconteça de forma dialogada. Nossa assistência técnica já atinge 100% dos assentamentos emancipados e a orientação é no sentido de ouvir o agricultor, seus objetivos e propostas para então se realizar os projetos junto com ele, buscando a sustentabilidade econômica, social e ambiental para seu lote".
Na programação do evento estão palestras sobre sistemas agroflorestais com cacaueiros, manejo de solos e alternativas de uso da terra, educação ambiental, créditos bancários para a agricultura familiar, o Programa Assentamentos Verdes do Incra, o novo Código Florestal, o projeto Quintais Amazônicos da CES RioTerra, e o papel da assistência técnica.
Capacitação, crédito e controle
O Incra e o Ceplac possuem um acordo de cooperação técnica para introdução do sistema agroflorestal (SAF) com cacaueiros e essências florestais como modelo para reposição da Reserva Legal, em projetos de assentamentos localizados nos municípios de Buritis, Machadinho do Oeste, Campo Novo de Rondônia e Vale do Anari.
O objetivo é direcionar para um atendimento completo ao agricultor familiar. A começar pela capacitação que vem tendo todo o apoio da equipe de assistência técnica do Incra (ATER), executada na região pela Emater-RO. A Ceplac e a Rioterra também oferecem as capacitações . Depois dessa fase serão elaborados os projetos individuais ou de associações para buscar o financiamento nos bancos.
Segundo o gerente do Banco do Brasil em Machadinho do Oeste, Edjalma Petronilo Gama, o banco tem disponível R$ 39 milhões para financiar os projetos da agricultura familiar. É muito mais do que temos para financiar o comércio e outras áreas, mas o crédito por si só não vai adiantar muita coisa. O dinheiro tem que ser bem aplicado, com maior produtividade e levando qualidade de vida ao homem do campo, disse.
Outra etapa importante no processo é o licenciamento ambiental. O superintendente do Ibama-RO, Renê Luís de Oliveira, frisou a importância dos agricultores fazerem o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Segundo ele é possível desmatar legalmente, e o CAR vai possibilitar isso, conforme a situação do lote e autorização da Sedam. É primeira vez na história que vemos uma solução favorável à legalidade, totalmente viável. Incra, Sedam e Rioterra estão apoiando os agricultores na realização gratuita do CAR.
Durante o evento o superintendente do Incra fez a entrega de um título definitivo de terra aos agricultores Isabel Correa da Silva e Sinval Antônio da Silva. O casal vive no lote desde 1996 e produz café, leite e mandioca. O título da terra abrange os 38 hectares, e tem o custo de R$ 4.500,00 que serão pagos em 20 anos.