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Sistema do Sipam mostra dados sobre enchentes nas cidades e cheias em rios em tempo real
Quinta-feira, 09 Novembro de 2017 - 17:30 | da Redação com Sipam
O Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) apresentou na tarde desta quinta-feira (9) o Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorologico, o “SIPAMHidro”, que vai integrar dados, especialmente, sobre as condições hidrológica dos rios e ocorrência de chuvas, gerando informação e conhecimento sobre esses eventos naturais para acesso da população. As cidades rondonienses poderão ser monitoradas a partir do dia 20 via internet.
O SIPAMHidro é um projeto desenvolvido e implementado pelo Censipam. Sua visão é definida como um conjunto de geotecnologias, metodologias e procedimentos operacionais, integrados a uma plataforma banco de dados que possibilita realizar monitoramento e análise espacial, gerar informação e conhecimento sobre as condições hidrológicas e meteorológicas para as grandes bacias e de bacias urbanas. Este sistema possibilita o aumento da eficiência e eficácia das respostas dos especialistas que atuam nas áreas prevenção e mitigação dos impactos gerados por eventos severos.
O principal beneficiário do sistema é a própria população Amazônica. O SIPAMHidro proporciona as instituições públicas que atuam na região, principalmente as Defesas Civis estaduais e municipais, que detém a prerrogativa de ações de prevenção destinadas a minimizar os impactos dos desastres naturais, possam dispor de informação em tempo real sobre ocorrências de inundações e secas severas ocasionadas pela sazonalidade do clima da região, assim como, a respeito de tempestades severas seguidas de alagamentos e inundações em bacias urbanas das grandes cidades da Amazônia.
Outra área beneficiada é o da navegação fluvial, tanto aquela destinada à mobilidade humana, como de transporte de cargas. Este seguimento terá à disposição, informações sobre o monitoramento e previsão de tempestades severas nas áreas de grande navegabilidade, áreas essas, em que esses eventos potencializam as condições agitadas dos rios podendo ocasionar desastres de grandes consequências.
Este sistema irá possibilitar o aumento da eficiência e eficácia das respostas dos especialistas que atuam nas áreas prevenção e mitigação dos impactos gerados por eventos severos.
O SIPAMHidro já existia e foi lançado em agosto de 2017 em Brasília e agora chega à Capital. “Esse novo sistema vai proporcionar que a defesa civil e a população possam ser atendidas com informações a respeito da subida do nível do rio e o que isso vai causar de impacto nas áreas urbanas. Outro aspecto é em relação às chuvas que vamos disponibilizar um produto no próximo dia 20 de novembro que, a população vai poder saber onde, que horas, qual a intensidade dessa chuva e o que ela vai gerar de alagamento dentro da cidade”. explicou o Flávio Altieri, coordenador do projeto.
“Outra novidade é que essa plataforma vai disponibilizar também informações para a população de uma maneira bem mais rápida e em tempo real e vai poder dizer quais são as casas, quantas e quais ruas serão alagadas quando o nível aumentar em duas horas antes de acontecer o que estava previsto para que os órgãos possa retirar essas famílias dessa áreas”, disse.
Para ter essas previsões o sistema conta com a ajuda de várias instituições que gera essas informações atualizadas como a Agencia Nacional de Água (Ana), Eletrobrás, Operador Nacional do sistema (Nos), Serviço Geológico do Brasil (Cprm) e entre outros.
O SIPAMHidro é um produto do Centro Gestor e Operacional do Sistema do Sistema de Proteção da Amazônia que poderá ser acessado através do seu portal www.sipam.gov.br, e conta com a contribuição de diversas instituições como a Agência Nacional de Águas (ANA), Eletrobras, Operador Nacional do Sistema (ONS), Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Força Aérea Brasileira (FAB), Marinha do Brasil, Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Sferics Timing And Ranging NetWork (StarNet) e do National Centers for Environmental Prediction (NCEP) da National Oceanic and Atmospheric Adminstration (NOAA).