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Trabalhadores da educação de Ouro Preto aprovam contra-proposta e continuidade da greve

Quinta-feira, 20 Junho de 2013 - 12:04 | CUT


Em assembleia geral realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais (STPMOP), os trabalhadores em educação do município de Ouro Preto, que estão em greve desde último dia 10, decidiram continuar com o movimento e aprovaram uma nova contraproposta para ser apresentada ao prefeito Alex Testoni, numa tentativa de colocar fim ao protesto. Segundo informações, o prefeito teria comunicado em uma recente reunião com diretores de escolas que daria 10% de reajuste para os professores de nível superior, a partir do próximo mês de outubro.



Apesar da proposta não ter sido oficializado para o sindicato, os trabalhadores decidiram aprovar uma contraproposta de 12% a partir de outubro, mas com retorno da gratificação de R$ 500,00, retirada em dezembro de 2012, retroativa a maio deste ano. A assembléia foi coordenada pelo presidente do STPMOP, Delísio Ferreira, e contou com a participação dos presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Itamar Ferreira, e da diretora da Central Elzilene Nascimento. O presidente da CUT alertou para a necessidade de se discutir, além de índices, a adoção de benefícios como gratificações ou auxílios, que não impactam na Lei de Responsabilidade Fiscal e pode ser uma saída para um acordo com o prefeito.

Outras reivindicações são o retorno da gestão democrática, com eleição dos diretores de escola, que o prefeito extinguiu em 2009, sob a alegação de que seria inconstitucional, mas que o próprio Estado tem este sistema; a retirada de ações contra o presidente do sindicato e contra a greve; diferenciação entre os pisos salariais dos professores que em 2009 era de R$ 950,00 para nível médio e R$ 1.415 para o nível superior, sendo que atualmente é R$ 1567,00 para todos. O STPMOP questiona, ainda, o excesso de comissionados, pois Ouro Preto tem 1.200 servidores e teria aproximadamente 400 comissionados, o que representa 25% do total; sendo que, segundo informações oficiais, o Estado teria 5% de comissionados; além da falta de transparência nos gastos com educação.
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