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Trabalhadores em educação optam por não ter representante na Assembleia Legislativa
Terça-feira, 09 Outubro de 2018 - 09:34 | da Assessoria
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Os trabalhadores em educação de Rondônia, estaduais, municipais e federais, foram às urnas no último domingo (7), mas a maioria optou por votar em candidatos de outras categorias.
A conclusão que se tira do resultado das eleições é que o profissional em educação não votou em um projeto para a educação, já que em todo o Estado a categoria é composta por mais de 40 mil profissionais.
O mais bem votado entre os candidatos da educação foi Manoelzinho do Sintero, que obteve 4.734 votos e ficou como suplente.
A conclusão que se tira do resultado das eleições é que o profissional em educação não votou em um projeto para a educação, já que em todo o Estado a categoria é composta por mais de 40 mil profissionais.
Isso, na avaliação de analistas, dificulta em muito a luta da categoria contra a perda de direitos e por novas conquistas.
A presidente do Sintero, Lionilda Simão, disse que sem representante na Assembleia Legislativa a luta dos trabalhadores em educação é muito mais difícil. “A categoria teve ontem a oportunidade de avançar nesse sentido, mas, pelo visto, poucos atenderam ao apelo dos candidatos”, disse.
Nem mesmo as lutas históricas como a defesa dos servidores demitidos, a luta pela transposição e as lutas por melhorias salariais e por condições de trabalho, parecem ter sensibilizado os trabalhadores em educação.
Sem representante dos trabalhadores em educação, a Assembleia Legislativa continua sendo composta, entre outros, por representantes de setores como empresariado, ruralistas, agentes penitenciários e militares.
“Agradecemos aos que votaram por acreditarem na luta. No entanto, os trabalhadores em educação devem fazer uma autoavaliação e se preparar para tempos difíceis, já que os nossos projetos não foram os vencedores nas urnas”, disse a presidente do Sintero.