Tráfego em pistas inferiores do viaduto deve ser liberado neste final de semana

Falta pouco para a liberação da parte inferior do viaduto do Trevo do Roque, em Porto Velho. Na tarde desta sexta-feira (28), as barreiras de contenção estavam sendo colocadas entre as pistas e a sinalização de segurança estava sendo colocada no asfalto.

Segundo Cláudio Anastácio, encarregado do serviço pela empresa contratada pela Madecom, a Jardiplan, a previsão é que o tráfego pela vias inferiores seja liberado ainda nesta sexta, mas tudo depende do tempo. “Se continuar sem chuva, nós conseguiremos terminar. Atrasou já por causa do mau tempo, mas se corrermos o trânsito ainda será liberado hoje, apesar de não termos recebido ainda nenhum comunicado”, revelou.

Mesmo após o tráfego ser liberado, faltam ainda a conclusão do gramado, a construção de barreiras de segurança das vias laterais e restauração das pistas laterais. “Esse serviço não será feito por nós, fomos contratados apenas para o trabalho que já estamos por concluir ainda hoje”, finalizou o encarregado.

A pista superior do viaduto foi liberada parcialmente no último dia 4, e o fluxo tem fluido conforme o previsto, apesar da polêmica gerada à época da abertura da pista. Em declaração ao Rondoniagora, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviários (Sintrar), Antônio Carlos da Silva, disparou que o viaduto representa perigo para os motoristas e ciclistas que passam na rodovia. “A inclinação dessa pista é muito alta e isso pode gerar um grande acidente a qualquer momento. Se uma carreta com bastante peso tentar passar ali e não conseguir, ela volta e pode passar por cima de quem está atrás, isso é um perigo”.

Mas o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Sergio Augusto Mamanny garantiu que a inclinação está dentro das normas. “O consórcio responsável pela obra contratou uma empresa especializada em prova de carga para realizar os testes, e o resultado deu positivo. A inclinação está dentro das normas permitidas”. A obra estava paralisada há mais de oito anos, e teve reinicio no dia 20 de junho.