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Tribunal de Contas detecta problemas em unidades de saúde da Capital e vai dar prazo para solução
Quarta-feira, 05 Dezembro de 2018 - 11:05 | da Redação
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Quatro equipes do Tribunal de Contas de Rondônia (TCE) realizaram uma operação nesta quarta-feira nas unidades de saúde municipais de Porto Velho e Ariquemes. Na Capital, várias irregularidades foram constatadas. Agora os gestores terão prazo para sanar os problemas.
O trabalho de fiscalização aconteceu nas UPAs da Zona Sul e Zona Leste, e a de Ariquemes, além das unidades de Pronto Atendimentos Ana Adelaide e José Adelino.
Segundo o secretário-geral de controle externo do TCE, Bruno Piana, no Ana Adelaide foram analisadas a escala de plantão de médicos; enfermeiros; toda parte da infraestrutura se está em condições de uso; controle de medicamentos. “E temos percebido que a população está em uma situação bem crítica. Há insuficiência de médicos porque há demanda muito grande, em média de 400 pessoas, e não tem há condições de atender essas pessoas. Então faltam médicos, está faltando parte da estrutura, que está realmente precária. A sala de pediatria em situação crítica, então realmente merece uma atenção especial”.
O secretário explica que as constatações irão gerar um relatório e dar conhecimento ao gestor da unidade e ao prefeito, solicitando mudanças e concedendo prazo para correção. “O prazo pode ser uma semana, um mês, ou de acordo com os problemas detectados”. Sobre os pacientes, Bruno afirma que não precisa nem relatar. “Chegamos e já ficamos impactados. O estado de saúde está bem critico, não são bem atendidos, sem ar condicionado e infraestrutura a desejar”.
Na Upa da Zona Leste, a fiscalização constatou que a escala de plantão estava sem problemas, a estrutura deixou a desejar, precisando de reparos. Os medicamentos também estavam em dia.
Na UPA da Zona Sul foram constatadas várias irregularidades. De acordo com o secretário-geral de controle externo do TCE, Bruno Piana, há problemas na estrutura como falta de porta na entrada da unidade; odor forte de esgoto, principalmente na sala de enfermaria, falta medicamentos para aferição de pressão dos pacientes e termômetros.
Ainda de acordo com o secretário-geral, na sala de controle de medicamentos os fiscais não encontraram irregularidades, mas havia falta de alguns medicamentos. Também foi verificada, a quantidade de médicos plantonistas da unidade e estava de acordo com a escala, mas o número era insuficiente para atender a demanda de 1 mil pacientes diariamente.
A Prefeitura de Porto Velho informou que irá se manifestar sobre o assunto somente após receber o relatório da fiscalização.
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