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UM ANO DEPOIS DE ASSUMIR, NAZIF TENTA CANCELAR CONTRATO COM A MARQUISE
Domingo, 09 Fevereiro de 2014 - 10:02 | RONDONIAGORA
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Só agora, após 1 ano e 38 dias de mandato, o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), não quer mais saber da empresa Marquise coletando o lixo da cidade. A quebra do contrato foi uma das promessas de campanha, mas quando assumiu a cadeira, Nazif entendeu que a situação era bem mais complicada e que tirar uma firma vencedora de uma licitação em um passe de mágica não era tarefa fácil. Hoje, a prefeitura resolveu partir para o confronto e vai tentar na Justiça, o cancelamento do contrato da coleta de lixo. O município alega uma que a empresa vem descumprindo seguidamente varas cláusulas do contrato, e vai usar como principal argumento, a recomendação do Tribunal de Contas do Estado, que sugeriu a caducidade do contrato.
Outra grave falha cometida pela Marquise, segundo o gestor, é a não construção do aterro sanitário, item prioritário no contrato. A obra tem como prazo de entrega o mês de agosto deste ano. Prado explicou ainda que o valor inicial do contrato, cujo termino data o mês demaio de 2030 é de R$ 1,7 milhões, mas a prefeitura tem repassado mensalmente pouco mais de R$ 1,2 milhões.
Outra grave falha cometida pela Marquise, segundo o gestor, é a não construção do aterro sanitário, item prioritário no contrato. A obra tem como prazo de entrega o mês de agosto deste ano. Prado explicou ainda que o valor inicial do contrato, cujo termino data o mês demaio de 2030 é de R$ 1,7 milhões, mas a prefeitura tem repassado mensalmente pouco mais de R$ 1,2 milhões.
Ele explica que a redução do valor do repasse mensal dá-se devido as falhas mensais detectadas pela Secretaria de Serviços Urbanos, que envia relatório ao conselho gestor, e este encaminha para o setor de financeiro. “ O pagamento é feito com base nos serviços. Se a empresa deixa de cumprir sua obrigação, e não atinge as metas estabelecidas no contrato, o repasse é reduzido”.
Para a prefeitura essas falhas de operação apresentadas pela Marquise, explicam o acúmulo de lixo percebido diariamente em todas as regiões da cidade. Em dezembro, por exemplo, a cidade Porto Velho passou três dias sem a coleta, porque a empresa reduziu a frota e o numero de equipes nas ruas, alegando contenção de despesas.