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UTI PEDIÁTRICA DO HB MATA 14 DE 16 CRIANÇAS INTERNADAS
Domingo, 13 Outubro de 2013 - 10:46 | RONDONIAGORA
De serviço humanizado com a participação dos pais em tempo integral ao lado dos bebês na época do ex-diretor Jean Negreiros ao risco iminente de morte a patamares alarmantes na gestão do secretário de Estado de Saúde, Williames Pimentel. Esse é o quadro hoje da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica instalada no Hospital de Base de Rondônia. Os pacientes, médicos e acompanhantes estão expostos a contaminações por bactérias super-resistentes, faltam medicamentos e as condições estruturais estão deploráveis.
O Tribunal de Contas e o Ministério Público realizaram inspeções no local e constataram os problemas, admitidos pela equipe da Sesau. No relatório, publicado no Diário Eletrônico do Tribunal de Contas, o secretário Williames Pimentel tem 30 dias a contar do dia 8 de outubro passado para mudar esse quadro. No período de poucas semanas, 14 de 16 bebês morreram. Não há uma justifica plausível para as mortes. Mas tão somente o alto índice de contaminação e as instalações insalubres. “Ao que parece, essa trágica combinação tem elevado o risco de morte dos internos a patamares alarmantes. Segundo foi informado na segunda reunião, dos 16 últimos internos, 14 feneceram. Providências devem ser adotadas com a máxima urgência pela SESAU. Descortinam- se medidas de curto, médio e longo prazo a serem implementadas”, destacou o relatório do conselheiro Paulo Curi Neto. Segundo ele, a única UTI Pediátrica de Rondônia encontra-se em condições de funcionamento bastante precária. “Ademais foi confirmada a rotineira falta de medicamentos e a presença de superbactérias no setor a expor os internos ao risco de contaminação”, relatou.
O secretário Williames Pimentel tem 30 dias para apresentar um plano de ação para debelar os gravíssimos problemas detectados na UTI.
JOÃO PAULO II DEBAIXO D’ÁGUA
Mas a UTI Pediátrica não é único problema do secretário Williames Pimentel. As chuvas da última quinta-feira, 10, inundaram o Pronto Socorro João Paulo II, causando pânico entre pacientes e nas equipes médicas. O prédio está comprometido, embora o secretário garanta que as últimas reformas garantem o pleno funcionamento da unidade.
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