Geral
VEC perde a liderança no campeonato depois do empate em Espigão
Segunda-feira, 12 Abril de 2010 - 11:17 | Correio de Notícias On Line
Num jogo tumultuado e com várias confusões em campo, as equipes do Espigão do Oeste e Vilhena Esporte Clube ficaram num empate no Estádio Luizinho Turatti.
Logo no início do jogo a equipe do VEC mostrou que estava decidido e retomar a ponta da tabela e já aos 12 minutos abriu o placar com gol marcado pela atacante Augusto César.
Para a segunda etapa, o Espigão voltou melhor e logo nos primeiros minutos, Geilson aproveitando um bom cruzamento de Kadu marca o gol da equipe da casa, mas o assistente Nelson Ned levanta a bandeira e o árbitro Esmerindo Ferreira Filho anula o gol. Aos poucos a equipe vilhenense foi se reencontrando e voltou a dominar o segundo tempo.
O início da confusão começou mesmo logo após a marcação do segundo gol do VEC. Aos 21 minutos, em cobrança de escanteio, Joel marca o segundo para o Lobo do Cerrado. Após o gol, uma confusão ocorreu em campo entre os jogadores e o árbitro Esmerindo Ferreira Filho depois de confirmar o gol seguindo de uma pressão feita principalmente pelo técnico Tiago Batizoco, acabou anulando o gol, marcando um impedimento inexistente no lance, para desespero do elenco do VEC.
A equipe de Espigão igualou o placar aos 45 minutos do segundo tempo num pênalti marcado quando o jogador Claudinho foi derrubado na área. O pênalti marcado aos 42 minutos. Rincón cobrou e deixou o placar igual em 1 X 1.
Pelas lambanças que cometeu em campo, o árbitro Esmerindo Ferreira Filho não conseguiu mais segurar os ânimos dos atletas, tanto do Espigão, quanto do VEC. A gota d água foi uma bola dividida já no finalzinho do jogo entre o atacante Reinando e o goleiro Rocha do VEC. Inicia-se aí uma confusão generalizada dentro e fora de campo.
Numa bola dividida entre o atacante Reinaldo e o goleiro Rocha inicia-se uma confusão generalizada que toma conta do estádio Luizinho Turatti. O massagista do VEC, Duzinho com a pressa em atender o goleiro Rocha, machucado na divida de bola, entra em campo, mas ao invés do árbitro permitir o atendimento ao atleta, chamou a polícia e aí o estádio Luizinho Turatti virou uma praça de guerra, quando foi peitado pelo técnico Batizoco que acabou empurrando o massagista, momento em que levou uma bofetada que acabou abrindo o supercílio.
Na confusão, o técnico do Espigão, Tiago Batizoco, acabou também ameaçando o atacante Augusto César, quem acusou de ter sido o autor da agressão, mas as imagens mostram que no momento em partiu pra cima de Augusto, já tinha sido atingido. Na delegacia Augusto negou ter sido ele o causador do ferimento e Duzinho assumiu a autoria dizendo que antes de desferir um golpe contra o técnico foi agredido por Batizoco que vinha incitando a equipe vilhenense e principalmente Augusto desde o início do jogo.
A confusão começou com a anulação do gol depois da pressão feita pelo técnico Batizoco ao árbitro e mesmo depois de ter confirmado o gol, tanto ele, quanto o assistente, voltou atrás e anulou o gol, um fato inédito no país.
Na confusão, Esmerindo Ferreira Filho expulsou os atacantes Reinaldo e Augusto César.
Diante de tudo o que aconteceu em campo o técnico Ivair Cenci desabafou: Se eu fizer o que é o treinador deles fez para anular nosso gol, eu sou massacrado em Rondônia. Mandam um matador profissional atrás de mim. Chega, já estou cansado. O que aconteceu aqui eu nunca tinha visto no futebol, atiraram pau e pedras. Quero ver se vão punir o time da casa, pois se isso fosse em Vilhena, aí nosso time seria punido, disparou o treinador do VEC, Ivair Cenci, em entrevista a Rádio Planalto de Vilhena.
Vários torcedores do VEC que foram a Espigão do Oeste também foram atingidos com pedra e pau, já que a briga não ficou apenas dentro do campo, mas nas arquibancadas as duas torcidas também se enfrentaram.
O presidente do VEC, José Carlos Dalanhol disse que chegou a chamar a polícia para proteger os torcedores, mas não deram muita importância e os torcedores foram acusados num canto do estádio.
Em relação ao desentendimento entre o atacante Augusto César e Tiago Batizoco, os dois tinham uma desavenças desde Rolim de Moura onde Augusto César jogou antes de se transferir para o VEC.
Para o presidente do VEC o grande culpado de tudo isso foi a péssima atuação da arbitragem que não teve pulso firme conduzir o jogo e sistematicamente invertendo faltas e apitando de forma irresponsável. O árbitro não prejudicou apenas a equipe vilhenense, mas a própria equipe do Espigão do Oeste que se for levado a sério as investigações poderá ter seu campo interditado e as imagens gravadas durante o jogo mostram a baderna causada dentro e fora de campo. A imagem do futebol de Rondônia que já foi jogada no lixo várias vezes neste ano e mais uma vez é manchada, disse.
Dalanhol disse que a própria diretoria do Espigão, ao invés de pedir calma para a torcida, incitava ainda mais e foram, na sua avaliação os grandes responsáveis pela desordem em campo e só não aconteceu morte porque a polícia estava presente e mesmo assim, foi preciso esperar quase três horas para poder escapar da fúria da torcida.
O presidente disse que até mesmo na delegacia a diretoria e jogadores foram ameaçados de linchamento e foi preciso muita conversa para convencer os torcedores a deixar de lado a confusão.
O presidente do VEC sugeriu que fosse utilizado alguns critérios para definir os trios de arbitragens que vão atuar daqui para frente. Ele sugere à federação que leve em conta a atuação de cada um antes de definir quem apita. O árbitro Esmerindo Ferreira Filho causa problema por onde passa e infelizmente quem tem o dever de enxergar isso continua com os olhos vendados.
O diretor do VEC José Natal Pimenta Jacob contou que a equipe vilhenense, a diretoria e torcedores foram hostilizados desde a chegada à cidade de Espigão, ferindo a legislação vigente, já que sequer deixaram reservado um lugar para a torcida, como determina o estatuto do torcedor. A torcida do VEC foi obrigada a ficar acuada em cima de um morro para poder assistir a partida, sem nenhuma proteção.
A diretoria do Vilhena Esporte Clube encaminhou ontem um requerimento à federação relatando o descaso e pedindo punição para o clube de Espigão. Tanto o árbitro, quando o delegado da federação recolheram um grande número de pedra e paus jogados no campo como prova da baderna, que foi incentivada pela diretoria que todo instante instigava os torcedores para invadir o campo.
Um fato curioso ocorreu até mesmo com alguns membros da imprensa credenciada pela Arler. Vários deles também tentaram agredir os jogadores do Vilhena e alguns, como mostram as imagens em poder da diretoria do VEC e que serão encaminhadas à federação, mostram alguns jornalistas, com jalecos amarelos correndo atrás do atacante Augusto César até os vestiários.
O VEC volta a campo nesta quarta-feira, 14 para enfrentar o líder Rolim de Moura em jogo que acontece às 19hs30 no Estádio Portal da Amazônia.
Logo no início do jogo a equipe do VEC mostrou que estava decidido e retomar a ponta da tabela e já aos 12 minutos abriu o placar com gol marcado pela atacante Augusto César.
Para a segunda etapa, o Espigão voltou melhor e logo nos primeiros minutos, Geilson aproveitando um bom cruzamento de Kadu marca o gol da equipe da casa, mas o assistente Nelson Ned levanta a bandeira e o árbitro Esmerindo Ferreira Filho anula o gol. Aos poucos a equipe vilhenense foi se reencontrando e voltou a dominar o segundo tempo.
O início da confusão começou mesmo logo após a marcação do segundo gol do VEC. Aos 21 minutos, em cobrança de escanteio, Joel marca o segundo para o Lobo do Cerrado. Após o gol, uma confusão ocorreu em campo entre os jogadores e o árbitro Esmerindo Ferreira Filho depois de confirmar o gol seguindo de uma pressão feita principalmente pelo técnico Tiago Batizoco, acabou anulando o gol, marcando um impedimento inexistente no lance, para desespero do elenco do VEC.
A equipe de Espigão igualou o placar aos 45 minutos do segundo tempo num pênalti marcado quando o jogador Claudinho foi derrubado na área. O pênalti marcado aos 42 minutos. Rincón cobrou e deixou o placar igual em 1 X 1.
Pelas lambanças que cometeu em campo, o árbitro Esmerindo Ferreira Filho não conseguiu mais segurar os ânimos dos atletas, tanto do Espigão, quanto do VEC. A gota d água foi uma bola dividida já no finalzinho do jogo entre o atacante Reinando e o goleiro Rocha do VEC. Inicia-se aí uma confusão generalizada dentro e fora de campo.
Numa bola dividida entre o atacante Reinaldo e o goleiro Rocha inicia-se uma confusão generalizada que toma conta do estádio Luizinho Turatti. O massagista do VEC, Duzinho com a pressa em atender o goleiro Rocha, machucado na divida de bola, entra em campo, mas ao invés do árbitro permitir o atendimento ao atleta, chamou a polícia e aí o estádio Luizinho Turatti virou uma praça de guerra, quando foi peitado pelo técnico Batizoco que acabou empurrando o massagista, momento em que levou uma bofetada que acabou abrindo o supercílio.
Na confusão, o técnico do Espigão, Tiago Batizoco, acabou também ameaçando o atacante Augusto César, quem acusou de ter sido o autor da agressão, mas as imagens mostram que no momento em partiu pra cima de Augusto, já tinha sido atingido. Na delegacia Augusto negou ter sido ele o causador do ferimento e Duzinho assumiu a autoria dizendo que antes de desferir um golpe contra o técnico foi agredido por Batizoco que vinha incitando a equipe vilhenense e principalmente Augusto desde o início do jogo.
A confusão começou com a anulação do gol depois da pressão feita pelo técnico Batizoco ao árbitro e mesmo depois de ter confirmado o gol, tanto ele, quanto o assistente, voltou atrás e anulou o gol, um fato inédito no país.
Na confusão, Esmerindo Ferreira Filho expulsou os atacantes Reinaldo e Augusto César.
Diante de tudo o que aconteceu em campo o técnico Ivair Cenci desabafou: Se eu fizer o que é o treinador deles fez para anular nosso gol, eu sou massacrado em Rondônia. Mandam um matador profissional atrás de mim. Chega, já estou cansado. O que aconteceu aqui eu nunca tinha visto no futebol, atiraram pau e pedras. Quero ver se vão punir o time da casa, pois se isso fosse em Vilhena, aí nosso time seria punido, disparou o treinador do VEC, Ivair Cenci, em entrevista a Rádio Planalto de Vilhena.
Vários torcedores do VEC que foram a Espigão do Oeste também foram atingidos com pedra e pau, já que a briga não ficou apenas dentro do campo, mas nas arquibancadas as duas torcidas também se enfrentaram.
O presidente do VEC, José Carlos Dalanhol disse que chegou a chamar a polícia para proteger os torcedores, mas não deram muita importância e os torcedores foram acusados num canto do estádio.
Em relação ao desentendimento entre o atacante Augusto César e Tiago Batizoco, os dois tinham uma desavenças desde Rolim de Moura onde Augusto César jogou antes de se transferir para o VEC.
Para o presidente do VEC o grande culpado de tudo isso foi a péssima atuação da arbitragem que não teve pulso firme conduzir o jogo e sistematicamente invertendo faltas e apitando de forma irresponsável. O árbitro não prejudicou apenas a equipe vilhenense, mas a própria equipe do Espigão do Oeste que se for levado a sério as investigações poderá ter seu campo interditado e as imagens gravadas durante o jogo mostram a baderna causada dentro e fora de campo. A imagem do futebol de Rondônia que já foi jogada no lixo várias vezes neste ano e mais uma vez é manchada, disse.
Dalanhol disse que a própria diretoria do Espigão, ao invés de pedir calma para a torcida, incitava ainda mais e foram, na sua avaliação os grandes responsáveis pela desordem em campo e só não aconteceu morte porque a polícia estava presente e mesmo assim, foi preciso esperar quase três horas para poder escapar da fúria da torcida.
O presidente disse que até mesmo na delegacia a diretoria e jogadores foram ameaçados de linchamento e foi preciso muita conversa para convencer os torcedores a deixar de lado a confusão.
O presidente do VEC sugeriu que fosse utilizado alguns critérios para definir os trios de arbitragens que vão atuar daqui para frente. Ele sugere à federação que leve em conta a atuação de cada um antes de definir quem apita. O árbitro Esmerindo Ferreira Filho causa problema por onde passa e infelizmente quem tem o dever de enxergar isso continua com os olhos vendados.
O diretor do VEC José Natal Pimenta Jacob contou que a equipe vilhenense, a diretoria e torcedores foram hostilizados desde a chegada à cidade de Espigão, ferindo a legislação vigente, já que sequer deixaram reservado um lugar para a torcida, como determina o estatuto do torcedor. A torcida do VEC foi obrigada a ficar acuada em cima de um morro para poder assistir a partida, sem nenhuma proteção.
A diretoria do Vilhena Esporte Clube encaminhou ontem um requerimento à federação relatando o descaso e pedindo punição para o clube de Espigão. Tanto o árbitro, quando o delegado da federação recolheram um grande número de pedra e paus jogados no campo como prova da baderna, que foi incentivada pela diretoria que todo instante instigava os torcedores para invadir o campo.
Um fato curioso ocorreu até mesmo com alguns membros da imprensa credenciada pela Arler. Vários deles também tentaram agredir os jogadores do Vilhena e alguns, como mostram as imagens em poder da diretoria do VEC e que serão encaminhadas à federação, mostram alguns jornalistas, com jalecos amarelos correndo atrás do atacante Augusto César até os vestiários.
O VEC volta a campo nesta quarta-feira, 14 para enfrentar o líder Rolim de Moura em jogo que acontece às 19hs30 no Estádio Portal da Amazônia.