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VEJA COMO FUNCIONAVAM OS ESQUEMAS DESCOBERTOS NA OPERAÇÃO ZAGAN

Quarta-feira, 27 Novembro de 2013 - 10:03 | DPF


VEJA COMO FUNCIONAVAM OS ESQUEMAS DESCOBERTOS NA OPERAÇÃO ZAGAN
Policia Federal de Rondônia deflagrou a OPERAÇÃO ZAGAN, desmantelando uma grande organização criminosa atuante nos Estados de Rondônia e Acre.


As investigações tiveram inicio no ano de 2010 a partir da apreensão de R$ 3.048.200,00 (três milhões quarenta e oito mil e duzentos reais) em cédulas falsas de R$ 50,00 (possivelmente a maior apreensão de cédula falsa no país), que estavam escondidas no interior de um veículo furtado e clonado que se encontrava em um sítio às margens da represa de Samuel na cidade de Candeias do Jamari/RO.
Ao todo aproximadamente 138 policiais federais cumpriram 35 mandados de prisão (12 mandados de Prisão Preventiva e 23 mandados de Prisão Temporária) e 36 mandados de Busca e Apreensão de forma simultânea em 4 Estados (Rondônia, Acre, São Paulo e Mato Grosso).
As investigações tiveram inicio no ano de 2010 a partir da apreensão de R$ 3.048.200,00 (três milhões quarenta e oito mil e duzentos reais) em cédulas falsas de R$ 50,00 (possivelmente a maior apreensão de cédula falsa no país), que estavam escondidas no interior de um veículo furtado e clonado que se encontrava em um sítio às margens da represa de Samuel na cidade de Candeias do Jamari/RO.

No desenvolvimento das investigações descobriu-se uma imensa e complexa teia de pessoas envolvidas, não apenas com a falsificação de cédulas, mas com os mais diversos tipos de fraudes e falsificações documentais.

Com a elaboração e uso dos documentos falsos, os integrantes da quadrilha abriam contas em bancos, criavam empresas “fantasmas”, obtinham financiamentos, aplicavam vários golpes e efetuavam compras no comércio em geral, sempre com a certeza de jamais terem de honrar seus compromissos, visto que seus documentos e endereços eram falsos.

Além disso, a organização criminosa também estendeu seus tentáculos em outros ramos de atuação criminosa, sendo que advogados integrantes do grupo ingressavam com ações na Justiça Federal, Justiça Estadual e Justiça do Trabalho, com a apresentação de documentos falsos de clientes “fantasmas” e por vezes induziram a erro a estrutura judiciária.

Pode-se apontar como instituições que possuíram suas credibilidades atingidas pelas falsidades: Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Receita Federal, Institutos de Identificação, DETRAN, Instituições Financeiras, Junta Comercial e Cartórios. O montante amealhado pelo grupo com os crimes ainda não foi precisamente identificado, mas atinge cifras milionárias.

O nome da operação faz referência à mitologia, na qual Zagan é o nome dado a um espírito especialista em fraudes e falsificações (principais atividades do grupo criminoso) que consegue transformar cobre em ouro, chumbo em prata, sangue em óleo, água em vinho e sábios em tolos.
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