Vídeo e fotos: Escolas públicas retomam aulas presenciais em Rondônia com capacidade reduzida e cuidados sanitários

Com a capacidade de alunos reduzida para 25%, as aulas presenciais nas escolas da rede pública estadual retornaram na manhã desta segunda-feira (9) em Porto Velho. As atividades foram suspensas no dia 17 de março de 2.020, após a primeira confirmação de covid-19 em Rondônia.

O jornal esteve várias escolas e constatou o fornecimento de álcool em gel, bebedouros adaptados, pias em vários pontos das unidades, além de vários cartazes com alertas. Os alunos estavam distantes uns dos outros e todos usavam máscaras.

Na Escola Estadual de Ensino de Educação Carmela Dutra, apenas três salas estavam funcionando, respeitando a capacidade de alunos exigida.

Segundo a diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Governador Araújo Lima, Dione Martins, o número de alunos atingiu a expectativa da escola no retorno das turmas do 6º e 9º ano do ensino fundamental. Ela acredita que no decorrer da semana, a quantidade deve aumentar. Todos os pais assinaram o termo de responsabilidade. “Nós preparamos a escola respeitando todos os protocolos sanitários”, destacou.

Na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Orlando Freire, o diretor Luciano Francisco informou que a escola retornou com três turmas entre 6° e 4° ano do ensino fundamental, com 15 alunos em cada sala. No período da tarde, a escola vai receber cerca de 50 alunos do 3º ano do ensino médio. Apenas 10 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), confirmaram o retorno.

De acordo com a Seduc, o retorno acontece de forma híbrida (presenciais e não presenciais para os estudantes) e gradual. Inicialmente retorna 25% da capacidade da sala de aula mantendo o distanciamento de 1 metro entre as carteiras.

Serão priorizados os 2º, 5º, 6º e 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio. E os professores terão sua carga horária dividida entre atividades presenciais e não presenciais para que não haja sobrecarga de trabalho.

O Plano de retorno contou com a cooperação dos órgãos de controle e outras entidades públicas e da sociedade, respeitando os protocolos sanitários, visando à segurança dos trabalhadores em educação, assim como dos estudantes, segundo a Seduc.